Atualizada em 12/12/2024 08:50
Estudantes da rede pública estadual de ensino foram premiados nesta quarta-feira, 11, na cerimônia de encerramento do projeto Eu Digo Não à Corrupção, realizado pelo Ministério Público do Acre (MPAC), em parceria com o governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação e Cultura (SEE) e Fundação Elias Mansour (FEM), e Assembleia Legislativa (Aleac), no auditório da Escola Armando Nogueira, em Rio Branco.
Com o objetivo de sensibilizar jovens sobre a importância de combater práticas corruptas no dia a dia, o projeto, de autoria da promotora Myrna Mendoza, foi desenvolvido pela 1ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa do Patrimônio Público e Fiscalização das Fundações e Entidades de Interesse Social do MPAC.
Durante a realização do projeto, centenas de estudantes do 3º ano do Ensino Médio de Rio Branco e Cruzeiro do Sul fizeram uma redação sobre o tema e os três primeiros colocados de cada município receberam a premiação.
Segundo a procuradora-geral de Justiça em exercício do MPAC, Rita de Cássia Nogueira, a ação foi importante para que as pessoas apliquem no cotidiano diário práticas de honestidade e transparência. “Queremos despertar ações concretas de honestidade em nossa vida diária. Sabemos que esse projeto é uma semente que dará muitos frutos e vai estimular a formação de uma sociedade mais justa”, destacou.
O governador do Acre, Gladson Cameli, prestigiou o evento e reafirmou o compromisso da gestão com a transparência. “Desde que assumi o governo, tenho pedido que os órgãos de controle nos avisem sobre qualquer conduta errada na administração pública. E sempre estive pronto para ouvir e tomar as medidas necessárias para estancar qualquer indício de corrupção”, ressaltou.
Como premiação, os ganhadores do concurso de redação receberam uma medalha, certificado de reconhecimento e um telefone celular. Os professores-tutores também foram reconhecidos com um certificado.
Para a primeira colocada de Cruzeiro do Sul, Eglaíny Inácio, da Escola Estadual Craveiro Costa, foi proveitoso participar do projeto. “Eu sou muito grata. Primeiramente a Deus, por ter essa oportunidade, e aos meus pais, que proporcionaram o melhor que puderam para mim. Eu trabalhei o meu texto em dois argumentos, que foi o cumulativo negativo, que é quando há aquele impacto, em que a sociedade vai dizer ‘não, isso é normal, é o jeitinho brasileiro de se trabalhar’, trabalhei as desonestidades e desigualdades, que existem muito nos nossos dias atuais”, relatou.
[Agência de Notícias do Acre]