Atualizada em 04/09/2024 13:45

Na semana passada, uma portaria foi divulgada no Diário Oficial da União, assinada pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e pela Defesa Civil Nacional, que declarou situação de emergência devido aos incêndios florestais em 22 municípios do Acre.
O governador Gladson Cameli publicou o decreto no mês passado em razão dos incêndios em áreas florestais, queimadas fora de controle e a significativa emissão de fumaça.
Após a validação do decreto, o Governo Federal iniciou a disponibilização de verbas para que o governo estadual possa executar as ações necessárias. A quantia inicial disponibilizada foi de R$ 4,5 milhões. A informação foi anunciada pelo coronel Carlos Batista, coordenador da Defesa Civil do Estado, durante uma coletiva de imprensa na terça-feira (3), na Expoacre 2024.
Informações da IQAir, uma empresa suíça que analisa as condições atmosféricas globalmente, mostram que a qualidade do ar em oito estados do Brasil – incluindo o Acre – e no Distrito Federal é considerada insalubre. Além do Acre, estão na relação os estados de São Paulo, que tem enfrentado severos incêndios recentemente, Goiás, Minas Gerais, Amazonas, Rondônia, Pará e Tocantins.
Conforme a avaliação realizada pela empresa, a qualidade do ar é considerada boa quando os índices variam de 0 a 40, moderada entre 41 e 80, ruim de 81 a 120, muito ruim de 121 a 200, e péssima quando ultrapassa 200. A IQRAir apresentou um mapa que aponta as áreas com qualidade do ar mais baixa.
A capital Rio Branco, junto com Porto Velho (RO), apresentou o menor índice, ultrapassando os 200. Em Brasília, a marca é de 131, em Goiânia chega a 151 e em Uberaba, no Triângulo Mineiro, atinge 154.