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Renato Duque, ex-diretor da Petrobras que estava foragido, é preso em Volta Redonda

Atualizada em 17/08/2024 09:33

Condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, Renato Duque estava foragido

Policiais federais de Volta Redonda encontraram Renato em uma casa no bairro Niterói Reprodução.

Rio – A Polícia Federal prendeu, na manhã deste sábado (17), o ex-diretor de serviços da Petrobras, Renato Duque, de 69 anos, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro. Ele estava foragido desde o dia 18 de julho e foi encontrado em Volta Redonda, na Região Sul Fluminense.
Policiais federais de Volta Redonda encontraram Renato em uma casa no bairro Niterói, após o cruzamento de informações de inteligência do Núcleo de Capturas da PF no Rio de Janeiro (NUCAP/SO/DREX).

O juiz Alessandro Rafael Bertollo de Alexandre, da 12ª Vara Federal Criminal de Curitiba, expediu o mandado de prisão do ex-diretor no dia 18 de julho, desde então, ele não havia sido encontrado. Duque foi condenado a cumprir pena de 39 anos, dois meses e 20 dias, em regime fechado, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Renato Duque foi condenado a 39 anos de prisão – Marcelo Camargo/Agência Brasil

Após os procedimentos legais, o preso foi encaminhado ao sistema prisional do estado, onde permanecerá à disposição da Justiça.

A detenção se dá para o cumprimento da pena de três ações que já transitaram em julgado, ou seja, processos em que já não há mais possibilidade de Duque recorrer. Nessas ações, o ex-dirigente da Petrobrás foi sentenciado às seguintes penas:

– 28 anos, cinco meses e dez dias de reclusão, em regime fechado, por corrupção – supostas propinas em cinco contratos da estatal com a Andrade Gutierrez, envolvendo a Refinaria Gabriel Passos, o Centro Integrado de Processamento de Dados, a Refinaria Landulpho Alves, Refinaria de Paulínia e subestações elétricas do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro;

– 13 anos, 9 meses e 24 dias de reclusão, em regime fechado, por corrupção e lavagem de dinheiro – supostas propinas da Odebrecht em cinco contratos, envolvendo a Refinaria Getúlio Vargas, a Refinaria Abreu e Lima e o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro;

– 3 anos, 6 meses e 15 dias, em regime aberto, por corrupção – propina de R$ 100 mil de representante da empresa Saipem em contrato para instalação do gasoduto submarino de interligação dos Campos de Lula e Cernambi, em Santos, sendo que o dinheiro chegou a Duque em razão de o operador ter sido assaltado.

As penas de Duque, somadas, chegavam a 45 anos, nove meses e 19 dias de reclusão. No entanto, considerando o tempo que Duque ficou preso – cinco anos e 15 dias – e as atividades que o ex-dirigente da Petrobras realizou na prisão, com vistas a remissão de pena (um ano, seis meses e 14 dias), a pena foi calculada em 39 anos, dois meses e 20 dias.

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