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Política

Maduro vota em Caracas e diz que vai reconhecer “árbitro eleitoral”

Atualizada em 28/07/2024 09:28

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro votou logo na abertura das urnas, às 6h20 da manhã, na capital da Venezuela, Caracas

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que tenta reeleição para um terceiro mandato, votou no início da manhã deste domingo (28/7), às 6h20, em Caracas, na Venezuela (7h20, no horário de Brasília), logo na abertura das urnas.

Maduro disse que todos devem respeitar o texto constitucional e as leis venezuelanas. “Há que se respeitar o árbitro eleitoral. Há um árbitro eleitoral, há uma Constituição”, disse Maduro a repórteres, levantando uma pequena Constituição. “Reconheço e reconhecerei o árbitro eleitoral, os boletins oficiais e farei com que se respeite a palavra santa do árbitro eleitoral”, completou.

Maduro disputa contra outros nove candidatos. Ele pediu ainda que seus adversários e os 38 partidos políticos envolvidos nesse pleito “respeitem, façam cumprir e declarem publicamente que respeitarão o boletim oficial” emitido por autoridades eleitorais. “Que decidamos em paz, de maneira autônoma.”

Ele iniciou a fala à imprensa defendendo “a paz, a harmonia e a convivência” entre os venezuelanos e frisou que não houve nenhum incidente eleitoral.

Dias antes das eleições que podem manter o chavismo no poder ou eleger um candidato da oposição após mais de 20 anos, o governo Maduro ordenou o fechamento das fronteiras terrestre, aérea e marítima do país.

Na última sexta-feira (26/7), uma delegação de ex-presidentes e políticos da América Latina que iria acompanhar o pleito foi impedida de voar para a Venezuela. Segundo as autoridades, três aviões da Copa Airlines foram barrados de decolar até que o grupo se retirasse da aeronave rumo a Caracas.

O atual presidente do país surge atrás do candidato da oposição, Edmundo González, nas últimas pesquisas de intenção de voto divulgadas por institutos que não têm ligação com a máquina estatal venezuelana.

De acordo com dados de um levantamento dos institutos Datincorp, Delphos e Meganálisis, González tem ao menos 30% de vantagem contra Maduro.

Ainda na entrevista concedida na manhã deste domingo, Maduro respondeu que, caso reeleito para os próximos seis anos, terá como objetivo “unir mais” o país.

Cerca de 21 milhões de venezuelanos estão registrados para votar, distribuídos em mais de 15 mil centros eleitorais em todo o país. A votação começou às 6h (7h, no horário de Brasília) e se encerra às 18h (19h, no fuso brasileiro). O voto no país vizinho é facultativo, mas há registros nas redes sociais de eleitores fazendo filas desde as primeiras horas da manhã.

Metrópoles

 

 

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