Atualizada em 11/06/2024 09:57
Depois que adquiriu o codinome de fake News, ao invés da mentira ter se tornado menos agressiva e ofensiva, deu-se exatamente o contrário, e não raramente, pessoas sérias e éticas já tiveram suas próprias reputações criminosamente assassinadas.
Lamentavelmente, na nossa atividade política, quanto mais importante forem os mandatos em disputas, mais tem surgido àqueles sujeitos que se dizem especialistas em fake News. Foram-se os tempos em que os marqueteiros se encarregavam de fantasiar e propagandear as falaciosas promessas dos candidatos.
Presentemente e após suas industrializações, a divulgação das fake News, ora fartamente ajudadas pela internet, tornou-se o calcanhar de Aquiles dos candidatos sérios e honrados, posto que, quando perversamente e cuidadosamente elaboradas, as fake News cada vez mais vêm parecendo com verdades.
Os entusiastas das fake News, em favor das suas falaciosas e malignas intenções, de pronto, levantam em favor de si mesmos, a bandeira da liberdade de expressão e acusam àqueles que deles discordam, de defenderem a censura, como se a liberdade de opinião fosse um direito ilimitado. Fosse assim não existiriam os crimes de injúria, calúnia e difamação previstos na nossa constituição e numa das suas cláusulas pétreas.
Somente os libertinos fazem uso da liberdade de expressão sem atentar para as responsabilidades decorrentes deste direito. A estes, dirijo-lhes a seguinte expressão: “nada na vida é absoluto a não ser a absoluta certeza de que tudo é relativo”.
Ao afirmar que na presidência do nosso TSE-Tribunal Superior Eleitoral nas eleições municipais deste ano, não dará moleza aos fabricantes de Fake News, a Ministro Carmen Lúcia simplesmente promete que dará curso a melhor e a mais oportuníssima defesa da nossa democracia, dada a sua aversão as mentiras e das defesas que têm feito das verdadeiras verdades.
Nas eleições de 2022, sem tremer e temer, o então presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, fez o que pode fazer contra as fake News, e agora, na presidência do nosso TSE, por certo, a ministra Carmem Lúcia não dará moleza aos candidatos que imaginavam se eleger a base da enganação, ou seja, das fake News.