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quarta-feira, 26 de novembro de 2025
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63 anos do Acre: programação de aniversário conta com banda militar e hasteamento da bandeira

Aniversário do Acre é comemorado neste domingo (15) — Foto: Iryá Rodrigues/g1

Solenidade é neste domingo (15) no Calçadão da Gameleira, em Rio Branco. População do estado levou mais de 60 anos para poder eleger os próprios representantes políticos.

O aniversário de 63 anos da elevação do Acre à categoria de Estado é comemorado neste domingo (15). Conhecido como “o estado que lutou para ser brasileiro”, o Acre terá uma programação especial com apresentação da banda militar, hasteamento da bandeira e pronunciamento de autoridades, no Calçadão da Gameleira, em Rio Branco. (Confira a programação completa abaixo)

A solenidade inicia às 16h30 com o credenciamento dos convidados. Depois haverá a recepção com apresentação da banda de música da Polícia Militar do Estado do Acre e a cerimônia inicia de fato às 17 horas.

63 anos de Acre como estado

O Acre foi ‘o território que lutou para ser estado’, ‘o estado que lutou pela preservação da floresta contra a política agrícola da Ditadura Militar” e até mesmo ‘o estado que luta para provar que existe apesar dos memes na internet’. (Confira detalhes sobre a história do estado abaixo)

Veja fotos que contam a história do Acre

Seja bem-vindo ao Acre — Foto: Departamento de Patrimônio Histórico do Acre - FEM
trajeto percorrido pelos soldados da borracha Ilustração: Jean Pierre Chablox - Década de 40 — Foto: Mais Borracha para Vitória /  Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico e Cultural – FEM
Soldados da borracha e familiares no momento de despedida no Ceará década de 40 — Foto: Acervo: Museu de Artes da Universidade do Ceará - Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico e Cultural - FEM
Hidroavião pousa do Segundo Distrito de Rio Branco - Acre - Década de 30 — Foto: Acervo: José Chalub Leite / Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico e Cultural - FEM
Passageiros atravessando o rio Acre em uma catraia, ao fundo a construção da ponte Metálica e de uma chata. 1967 — Foto: Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico e Cultural - FEM
Porto Acre, exército boliviano em exercício durante o período revolucionário. 1906-1907 — Foto: Emílio Falcão - Álbum do Rio Acre / Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico e Cultural - FEM
Cine Teatro Recreio - 1945 — Foto: Acervo: Instituto Brasileiro Geográfico de Estatísticas - IBGE / Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico e Cultural – FEM
Cine Teatro Recreio após reforma - 2002 — Foto: Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico e Cultural – FEM
Cruzeiro do Sul - 1935 — Foto: Acervo Digital: Dept° de Patrimônio Histórico e Cultural – FEM
Cruzeiro do Sul - 1935 — Foto: Acervo Digital: Dept° de Patrimônio Histórico e Cultural – FEM
Mercado Municipal localizado na Avenida Epaminondas Jácome  - 1944 — Foto: Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico e Cultural - FEM
Mercado Municipal de Rio Branco, inaugurado em 15 de junho de 1929, no segundo aniversario da administração de Hugo Carneiro. Um dos primeiros prédios construídos em alvenaria do estado — Foto: Fonte: Relatório Hugo Carneiro - 1930 / Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico e Cultural - FEM
Praça em frente ao Palácio Rio Branco - década de 50 — Foto: Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico e Cultural - FEM
O músico Jofre Barbosa da Costa, mais conhecido como Da Costa. — Foto: Acervo: Dept° de Patrimônio Histórico e Cultural – FEM
Apresentação da Banda do Amar no show musical Nordeste Urgente na Praça Rodrigues Alves - Maio de 1985 — Foto: Acervo Digital: Dept° de Patrimônio Histórico e Cultural – FEM
XV Festival de Praia do Amapá - 1998 — Foto: Acervo: Dept° de Patrimônio Histórico e Cultural – FEM
Apresentação de dança no XV Festival de Praia do Amapá.  - 1998 — Foto: Acervo: Dept° de Patrimônio Histórico e Cultural – FEM
Crianças da escola de 1° Grau Ione Portela da Costa Casas, em uma das ruas do bairro Nova Estação - 1993 usando máscaras de papelão. — Foto: J. Diaz  - Acervo: Deptº de Patrimônio Histórico e Cultural - FEM
Praça Getúlio Vargas, localizada no município de Xapuri - 07/09/1943 — Foto: Reprodução: Argemiro Lima / Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico e Cultural – FEM
Seringal Floresta propriedade de Guillerme Augusto de Miranda Filho, comerciante da praça do Pará. Produção mensal de 40.000 quilos mais ou menos, e com um outro seringal de nome “Glória”, do mesmo proprietário, apresenta uma área de 196.009,760m² e 8.842,300m de perímetro. — Foto: Emílio Falcão “Álbum do Rio Acre”/ Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico e Cultural - FEM
Catedral Nossa Senhora de Nazaré - Rio Branco - Acre - 1956 - padre Thiago Mattioli, padre Paulo Gabrielli e padre André Ficarelli vistoriando as obras de construção — Foto: Acervo: Fundação Garibaldi Brasil - FGB / Acervo Digital: Dept° de Patrimônio Histórico e Cultural - FEM
Grande Seringal Bom Destino 1906 - 1907. Propriedade de Joaquim Victor da Silva, situado na margem direita do Rio Acre, com cerca de 48 quilômetros de frente e 54 de fundo. Produção média de 120.000 á 150.000 quilos de borracha — Foto: Emílio Falcão “Álbum do Rio Acre”, pg.81/ Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico e Cultural - FEM
Instituto Getulio Vargas, atual Colégio Acreano com sua construção concluída em 1948 — Foto: Acervo: CDIH /Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico e Cultural – FEM
Estação de passageiros do aeroporto Salgado Filho durante cheia do Rio Acre. Observa-se um barco ancorado. — Foto: Acervo Digital: Dept° de Patrimônio Histórico e Cultural – FEM
Taquary - Primeiro Avião que chegou no Acre - 1936 — Foto: Acervo: José C. Leite / Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico e Cultural - FEM
Catedral Nossa Senhora de Nazaré - Rio Branco - Acre - Década de 70 — Foto: Acervo: José Leite / Acervo Digital: Dept° de Patrimônio Histórico e Cultural - FEM
Ponte de madeira que ligava o 1º ao 2ºDistrito de Rio Branco entre o final da década de 70 e início dos 80 — Foto: Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico e Cultural - FEM
Avião sendo rebocado por trator após ficar atolado em Rio Branco - Década de 40 — Foto: Acervo José Chalub Leite / Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico e Cultural - FEM
Embarque de borracha laminada para São Paulo - 1948 — Foto: Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico e Cultural - FEM
Brasão de armas do Barão do Rio Branco, imagem que seria incorporada depois à bandeira de Rio Branco 1898 - 1900 — Foto: José Maria da Silva Paranhos. Barão do Rio Branco – Uma Biografia Fotográfica. Pag: 50  Acervo Digital: Dept° de Patrimônio Histórico e Cultural - FEM
Hidroavião Taquari no Rio Acre, ao fundo o vapor Benjamin - Década de 30 — Foto: Acervo: José Chalub Leite / Acervo Digital: Deptº de Patrimônio Histórico e Cultural - FEM
Catedral Nossa Senhora de Nazaré - Rio Branco - Acre - década de 50 - Desfile da banda de música da Guarda Territorial — Foto: Acervo: CDIH/ Dept° de Patrimônio Histórico e Cultural - FEM
Seja bem-vindo ao Acre — Foto: Departamento de Patrimônio Histórico do Acre – FEM

Em 2022, o g1 trouxe essa parte da história, contada pelo historiador Marcos Vinícius Neves. Com o término da Revolução Acreana, a criação do território federal do Acre causou surpresa. Isso porque todos esperavam que o Acre fosse se tornar um estado ou, na pior das hipóteses, fosse anexado ao Amazonas.

O Tratado de Petrópolis, assinado em 17 de novembro de 1903, selou a integração do Acre ao Brasil, trazendo consigo grandes expectativas. Por um lado, o governo do Amazonas e os empresários da região apoiavam a anexação ao estado, para garantir o controle do mercado da borracha.

Por outro lado, os colonizadores do Acre sonhavam em ser incorporados à Federação de forma independente. Contudo, contrariando as expectativas de todos, o presidente Rodrigues Alves decidiu transformar o Acre em um território federal sob o comando da União.

Conforme o historiador, o modelo exclusivo fez com que o governo brasileiro procurasse referências em outros países para estabelecer uma estrutura administrativa para o território.

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