Atualizada em 26/08/2024 10:13
Se me fosse dado direito de votar nas próximas eleições dos EUA votaria nela: Kamala Harris. .
Nas cinco primeiras candidaturas do hoje presidente Lula em nenhuma delas, votei nele. Enquanto isto, na disputa presidencial próxima passada rendi-me. E por quê? Porque sempre busquei fazer do meu voto um instrumento a serviço da nossa democracia. Mas como isto não foi possível, após os questionamentos que faço a mim mesmo, acabo optando pela chamada escolha de Sofia. Portanto, entre um e o outro, votei em Lula.
Se por acaso, nas eleições de 2026 a revanche vier se dá entre ambos, até prova em contrário, votaria a favor da reeleição de Lula, posto que, muito dificilmente votaria em Bolsonaro, ainda assim, se em sua presente gestão o presidente Lula se revelar mais desastroso que o então presidente Jair Bolsonaro, só me restaria votar no próprio Jair Bolsonaro, ainda que, muitíssimo a contragosto.
Deixemos a nossa incômoda polarização de lado, em razão do personalismo em que nos encontramos e passemos a observar o que está acontecendo na disputa presidencial dos EUA. Lá a disputa vinha se dando entre o republicano Donald Trump e o democrata Joe Bidin.
Até a decisão do atual presidente Joe Biden, a de não mais disputar a sua reeleição, todas as atenções dos seus eleitores estavam voltadas para a referida dupla e em todas as pesquisas já realizadas a potencial vitória do candidato Donald Trump sempre vinha sendo confirmada.
Entretanto, a partir da renúncia do então candidato Joe Biden e esta sendo substituída pela candidatura Kamala Harris que os prognósticos passaram a mudar, simplesmente porque, em dispondo do integral apoio do partido democrático, embora mulher, negra e filha de imigrantes, as restrições que eram feitas ao candidato Joe Bidin não vieram a ser transferidas à candidata que veio substituí-lo.
E aqui no Brasil, o que leva um sujeito do tipo Pablo Marçal, sem partido e sem caráter, diria até, sem lenço e sem documentos, a disputar a prefeitura da nossa mais importante metrópole a nos ameaçar com a sua vitória? Resposta: simplesmente porque, dada a falência e a completa desmoralização dos nossos partidos políticos tudo poderá acontecer.
Por diversas vezes já me apropriei de uma expressão de autoria do saudoso Renato Russo e por mais uma vez volto a usá-la: “que país é este?”, afinal de contas, caso a nossa mais importantíssima metrópole vier ser administrada por um sujeito do tipo Pablo Marçal, como costumamos dizer, será o fim da picada.
Para além de prometer, caso eleito, que irá construir, na cidade de São Paulo, um prédio com um km de altura e que cobrirá os seus céus de teleféricos, que mais o pilantra Pablo Marçal terá a prometer?