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Vitória maiúscula

Atualizada em 27/03/2025 09:11

    A despeito de suas trumpadas, o ex-presidente Donald Trump  voltou a presidência dos EUA

Eu, particularmente, se pudesse votar nas eleições dos EUA teria votado na candidata Kamala Harris, ainda assim, dou-me por satisfeito pela maiúscula vitória obtida pelo ex-presidente Donald Trump. E por quê?   Porque nada é mais confortável para um presidente dos EUA do que iniciar a sua gestão contando com maioria na sua Câmara dos Deputados e no seu Senado. E mais, quando eleito pela primeira vez, em 2016, em disputa com a candidata Hilary Clinton, Donald Trump não obteve maioria no voto popular, e sim, do seu respeitadíssimo colégio eleitoral, a quem e em última análise, determina qual o vencedor.

De resto, para os melhores intérpretes, certamente, restou confirmado que nos EUA, existe uma polarização, ainda que não tão nociva quanto a nossa, porquanto lá, a mesma se dá entre dois tradicionais partidos políticos, o republicano e democrata, e cá entre nós, entre pessoas. De um lado o atual presidente Lula e de outro o ex-presidente Jair Bolsonaro. Como não cultuo heróis vivos, e sim, mortos, continuarei não os tendo como heróis.

Por não cultuar heróis em vida, mantenho-me contrário a nossa maldita polarização, pois neste particular, sigo a recomendação do imortal Bertold Brecht, autor da seguinte expressão: “Maldita é a nação que precisa de heróis. À propósito, na disputa presidencial de 2022, o então presidente Jair Bolsonaro, enquanto candidato a sua própria reeleição, chegou a ser tratado, pelos seus  eleitores e apoiadores, como se fosse um “herói”, quando não como “mito” e o seu opositor o ex-presidente Lula, como alguém incapaz de antecipar o nosso ambicionado e esperado futuro, qual seja, o de tornar o nosso país numa das grandes potências mundiais.

Sei, perfeitamente, o quanto importante foi, é e será, à eleição do presidente dos EUA, e isto em escala mundial, particularmente, num período em que as guerras voltaram a ameaçar a nossa paz mundial. Detalhe altamente preocupante: em quase todas as guerras os EUA tem se feito presente, e não raramente, como apoiador e financiador de uma das partes.

A guerra no golfo pérsico, factualmente, não ficou restrita apenas entre Israel e o Hamas, e sim entre diversos povos, ou mais precisamente, entre judeus e palestinos, sim e também, aos palestinos que sempre discordaram do Hamas, do Hezbollah e de tantas outras organizações terroristas que se fazem presentes no beligerante Oriente Médio.

Do retorno do ex-presidente Donald Trump a presidência dos EUA esperamos que a sua avançada idade, não venha prejudicar as suas ações, e em favor dos países do nosso continente latino americano, entre os quais nos incluímos  que ele, venha se revelar como um verdadeiro estadista, jamais como um ditador e em escala mundial.

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