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Vitória maiúscula

Atualizada em 07/11/2024 10:20

 Pouco importou as suas “trumpadas”. A provar: as  mesmas não impediram a sua volta ao poder.

          Eu, particularmente, se pudesse votar nas eleições dos EUA teria votado na candidata Kamala Harris, ainda assim, dou-me por satisfeito pela vitória, diria até, maiúscula, obtida pelo ex-presidente Donald Trump. E porque maiúscula? Porque nada é mais confortável para um presidente dos EUA do que iniciar a sua gestão contando com maioria na sua Câmara dos Deputados, quanto no seu Senado. E mais, quando eleito pela primeira vez, em 2016, em disputa com a candidata Hilary Clinton, Donald Trump, não obteve maioria no voto popular, e sim, do seu respeitadíssimo colégio eleitoral, a quem e em última análise, determina qual o vencedor, o eleito.

        De resto, para os melhores intérpretes, certamente restou confirmado que nos EUA, existe uma polarização, ainda que não tão nociva quanto a nossa, porquanto lá, a mesma se dá entre dois tradicionais partidos políticos, o republicano e democrata, e cá entre nós, entre pessoas, daí a sua denominação Lula/Bolsonaro. Heróis mortos sim, vivos jamais.

        Como não cultuo heróis, mantenho-me contrário a nossa maldita polarização, pois neste particular, sigo a recomendação do imortal Bertold Brecht, autor da seguinte expressão: “Maldita é a nação que precisa de heróis. À propósito, na disputa presidencial de 2022, o então presidente Jair Bolsonaro, enquanto candidato a sua própria reeleição, chegou a ser tratado, pelos seus  eleitores e apoiadores, como se fosse um mito, e o seu opositor e concorrente, o ex-presidente Lula, como alguém capaz de antecipar o nosso ambicionado e esperado futuro, qual seja, o de tornar o nosso país numa das grandes potências mundiais.

       Sei, perfeitamente, o quanto importante foi, é e será, à eleição do presidente dos EUA, e isto em escala mundial, particularmente, num período em que as guerras voltaram a ameaçar a paz mundial e nossa própria humanidade.  Detalhe altamente preocupante: em quase todas as guerras os EUA tem se feito presente, e não raramente, como apoiador e financiador.

      A guerra no golfo pérsico, factualmente, não ficou restrita entre Israel e o Hamas, e sim entre povos, ou mais precisamente, entre judeus e palestinos, inclusive em prejuízo, até mesmo dos palestinos que sempre discordaram do Hamas, do Hezbollah e de tantas outras organizações terroristas que se fazem presentes no beligerante Oriente Médio.

      Do retorno do ex-presidente Donald Trump a presidência dos EUA esperamos que a sua avançada idade, não venha prejudicar as suas ações em favor da paz, portanto sem guerras, e em relação aos países do nosso continente latino americano, entre os quais nos incluímos, que o recém eleito, presidente Donald Trump, venha se revelar num estadista e portanto   merecedor de tão distinta e elogiosa denominação.

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