Atualizada em 31/05/2024 10:31
A Câmara de Rio Branco aprovou, por unanimidade, um projeto de lei autorizando a abertura de crédito de R$ 59 milhões para o programa ‘Asfalta Rio Branco’. A votação ocorreu na quarta-feira (29). O crédito deve ser utilizado para fazer o pagamento das empresas responsáveis pelas obras na capital.
Em dezembro do ano passado os vereadores de Rio Branco já haviam autorizado o Executivo Municipal a contratar crédito com o Banco do Brasil, no valor de R$ 140 milhões, através do Programa “Eficiência Municipal”.
O projeto, que também deveria ser aplicado ao ‘Asfalta Rio Branco’, precisou passar por ajustes já que uma mudança na lei de empréstimos fez com que o recurso não fosse liberado. Em nova votação no final de janeiro deste ano foi novamente aprovado.
Apesar de ter sido aprovado com votos de todos os parlamentares, o novo pedido de empréstimo foi criticado por alguns deles.
“A Prefeitura de Rio Branco mais uma vez cometeu erros no programa ‘Asfalta Rio Branco’. Prefeito fez a grande propaganda, fez a contratação de R$ 200 milhões, colocou 10 empresas trabalhando em todas as regionais, mas esqueceu justamente da nota de empenho que acompanha contrato”, afirmou.
Para o parlamentar, as contratações não deveriam ter sido feitas dessa forma. “As empresas estão há dois meses fazendo as obras e agora estão atrás de receber”, criticou.
O presidente da Federação das Indústrias, José Adriano, que esteve presente na sessão não quis se envolver na polêmica.”O que interessa para as empresas é conseguirmos levar adiante nossos contratos e a execução deles em benefício da sociedade”, se limitou a dizer.
Já o vereador João Marcus, que integra a base do prefeito na Câmara, afirmou que apesar de estar pedindo mais crédito, todos os recursos são próprios da prefeitura.
“Esse dinheiro é pouco, estamos esperando os R$ 140 milhões que estão na Secretaria do Tesouro Nacional. Aprovamos aqui, Rio Branco tem caixa saudável para receber o financiamento e queremos saber porque o governo federal não libera esse dinheiro”, argumentou.
[G1]