Atualizada em 10/07/2024 09:31
A cidade de São Paulo e o seu respectivo Estado,obviamente, merecem os destaques alcançados.
A cidade de São Paulo, bem como o seu respectivo Estado, não apenas no nosso país e também mundialmente, são considerados os mais importantes, e em todos os parâmetros que sejam avaliados, mas a despeito das suas efetivas e reais importâncias, quando da escolha da presidência da nossa República, seus candidatos não têm obtido os êxitos esperados. Vejamos a seguir;
Nas eleições de 1989, Mário Covas, ainda lembrado como um dos homens públicos mais brilhantes do nosso país sequer conseguiu chegar ao 2º turno da referida disputa, ficando atrás dos também candidatos Fernando Collor de Melo, Luis Inácio Lula da Silva e Leonel Brizola. Nas eleições de 2018, o competente e honrado Geraldo Alckmin, três vezes governador do próprio Estado de São Paulo, sequer conseguiu chegar ao 2º turno, ainda que ex-presidente Lula, por encontrar-se inelegível, dela não tenha participado. Dela resultou a vitória do azarão Bolsonaro.
Da exposição acima podemos concluir que no nosso pais não basta apenas que um político seja originário do importantíssimo Estado de São Paulo para se tornar presidente da nossa República. Particularmente, considero o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas como um potencial candidato para disputar a sucessão presidencial de 2026, mas como ainda falta muito tempo é bastante cedo para que determinados prognósticos venham ser feitos.
Outro erro que os nossos políticos recorrentemente cometem são as indevidas correlações que costumam fazer entre as eleições municipais com as disputas futuras, tanto para as governadorias das nossas 27 unidades federadas, e em especial, as nossas disputas presidenciais.
Fernando Collor de Melo e Jair Bolsonaro chegaram a presidência a nossa República filiados a dois partidecos, já mortos e sepultados, o PRN e PSL, portanto, sem contarem com o apoio dos nossos prefeitos e governadores. Ainda assim, presentemente, costumo ouvir asneiras do tipo: as eleições municipais deste ano são apenas às preliminares da disputa presidencial que ocorrerá em 2026.
A nossa próxima disputa presidencial, em 2026, vai depender fundamentalmente do sucesso ou do insucesso da gestão do atual presidente Lula, diga-se de passagem, a 3ª, em toda a nossa história republicana e do que resultar da maldita polarização que se estabeleceu no nosso país. Reporto-me ao lulismo e ao bolsonarismo, afinal de contas, maldito o país que vive a espera de um herói.
Em 2026 gostaria de escolher entre seus candidatos, o melhor, e não ter que passar pela penúria de escolher o “menos ruim”.