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V. Exª – o voto

Atualizada em 04/06/2024 08:57

 Dado a sua importância, nas melhores  democracias, o voto passou a ser secreto.               

             A soberania popular se expressa através do sufrágio universal e direto, posto que, é através dele que o povo escolhe àqueles que irão representá-lo.  Melhor ainda: para garantir que apenas o votante saiba em quais candidatos tenha votado, precisou que o voto fosse secreto. E por que secreto? Para inibir possíveis privilégios e evitar que possíveis coações e perseguições venham acontecer.

            Portanto, sempre que testemunho determinados embusteiros sugerindo que o povo é soberano, isto em absoluto menosprezo as nossas instituições, deles simplesmente discordo, até porque, a referida soberania jamais poderia ser exercitada nos seus dia a dia, nem mesmo por aqueles que tenham chegado ao poder em nome da própria soberania.

           Se nossos 5.560 prefeitos, se os governadores das nossas 27 unidades federadas e se o nosso presidente da República houvesse que consultar suas correspondentes populações, todas as vezes que pretendesse emitir um decreto, aprovar uma lei, construir uma obra, estas em tantas atribuições daqueles que se encontram no exercício de mandatos executivos, teriam que gastar grande parte dos seus tempos em insistentes e improdutivos debates.

         De quatro em quatro anos, a exemplificar, todos os nossos munícipes são convocados para escolher seus respectivos prefeitos e suas correspondentes câmaras de vereadores, natural e legalmente, através das suas proclamadas soberanias. Contudo, no decorrer dos seus mandatos, muitas das vezes o exerce, com sucesso, sem ter consultado a referida soberania.

        No nosso Acre, as soberanias dos nossos 22 municípios já estão convocadas, com dia e mês previamente estabelecidos, para que, ainda este ano, escolham seus futuros prefeitos. Portanto e para tanto, que façamos as melhores escolhas, do contrário, os arrependimentos virão.

       Entre nós, acreanos, a disputa pela prefeitura de rio Branco, sem dúvidas, será a mais cobiçada, isto por tratar-se da jóia da coroa, e a seguir, em grau de importância eleitoral, vem a prefeitura de Cruzeiro do Sul, para os cruzeirenses, a nossa segunda capital, a do nosso Vale do Juruá.

       Quanto à disputa pela jóia da coroa, se é que assim poder dizer, dois pesos pesados já se consolidaram, reporto-me aos candidatos Tião Bocalon e e Marcos Alexandre. Tião Bocalon será julgado pelo que está fazendo, já que é candidato a reeleição e Marcos Alexandre, pelo que fez quando esteve a frente da prefeitura de nossa capital, e em dois mandatos.

        Ante ao exposto, não me surpreenderei se a disputa pela prefeitura de nossa capital venha acontecer, já no primeiro turno, afinal de contas, não nos parece que venha surgir uma 3ª candidatura com musculatura eleitoral para levar o processo para um 2º turno.

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