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Trump propõe negociações graduais enquanto Europa exige ações imediatas sobre guerra na Ucrânia

Publicado em 18/08/2025

Washington – Em uma série de reuniões realizadas nesta segunda-feira (18), na Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu chefes de Estado e representantes de alto escalão da União Europeia e da Otan para discutir os rumos da guerra na Ucrânia. O encontro também contou com a presença do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que busca apoio internacional mais consistente diante da prolongada agressão russa iniciada em fevereiro de 2022.

Além de Zelensky, participaram da reunião líderes da França, Alemanha, Itália, Reino Unido e Finlândia, além dos presidentes do Conselho Europeu e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Durante a conversa, Trump defendeu uma abordagem estratégica e gradual para se alcançar um entendimento entre Kiev e Moscou. Segundo o presidente americano, embora o desejo comum seja pela interrupção imediata dos combates, é essencial garantir que qualquer eventual trégua seja acompanhada de compromissos claros que evitem futuras violações à soberania da Ucrânia.

“Queremos paz, claro, mas não uma paz temporária. Acreditamos que é possível construir uma solução sólida que impeça novos conflitos no futuro”, afirmou Trump, destacando que há sinais de que uma reunião direta entre ele, o presidente russo Vladimir Putin e Zelensky pode ocorrer em breve.

Em contraste com a cautela de Trump, os líderes europeus fizeram coro em defesa de uma postura mais firme e urgente. O chanceler alemão, Friedrich Merz, deixou claro que o tempo é um fator crítico. “É hora de intensificarmos a pressão sobre Moscou. Um cessar-fogo imediato não é apenas desejável — é necessário”, declarou.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, reiterou o compromisso da Itália com a causa ucraniana e destacou a importância da unidade europeia frente à agressão russa. “Estamos ao lado da Ucrânia, sem hesitação”, afirmou.

O presidente francês, Emmanuel Macron, foi enfático ao dizer que apenas uma paz duradoura poderá garantir estabilidade à Europa como um todo. “Precisamos de uma solução que vá além da pausa nos combates. Queremos uma paz que seja estrutural, não apenas simbólica.”

O encontro não resultou em um comunicado conjunto, mas ficou claro que há diferenças de ritmo e estratégia entre os EUA e seus aliados europeus quanto ao encaminhamento da crise. Enquanto Trump aposta no diálogo como ferramenta para conter os avanços russos, a Europa pressiona por garantias imediatas para a segurança da Ucrânia e da região.

[KEVIN MORAIS]

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