Atualizada em 25/04/2025 10:47
Os filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro herdaram do pai suas piores similitudes
As semelhanças entre pais e filhos normalmente acontecem, afinal de contas, os filhos herdam dos pais, não apenas suas semelhanças físicas, e sim, seus bons ou maus comportamentos, posto que, às primeiras lições de vida vêem do berço. Até nos países de língua inglesa a expressão, “tal pai, tal filho”, é bastante usada. Aqui reproduzo em sua língua: Iike father, like son”.
Neste particular, os filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro, certamente, uns mais e outros menos, guardam bastantes similitudes, sobretudo, naquilo que o pai tem de pior. Para a família Bolsonaro, politicamente, a democracia deve prevalecer para atender os seus próprios interesses. Não por acaso, todos eles vivem confortavelmente pendurados e mamando nas tetas do Estado brasileiro.
Nenhum deles, ao longo de suas vidas, precisou enfrentar as durezas que são impostas aos milhões de brasileiros que não dispõe dos gordos salários e das gordas vantagens que somente o poder público teria condições de propiciá-los.
O papai Jair, por exemplo, se somados as suas rendas mensais, a de ex-capitão do Exército, a de ex-parlamentar, a de ex-presidente e a que resulta da sua condição de gerente-mor do diretório nacional do PL, cuja dinheirama advém do chamado fundo partidário, ou seja, de recursos públicos, faça chuva ou faço sol, arrecada nada menos que R$100.000,00 mensalmente. Do bilionário fundão do PL, até a ex-primeira dama, Michele Bolsonaro percebe uma razoável mensalidadezinha.
Não me surpreendi quando o seu filhote, o 03, Eduardo Bolsonaro, justamente o que guarda mais semelhança com o pai, decidiu largar a sua condição de deputado federal, em nosso país, e ter ido passar uma longa temporada nos EUA, e a ser verdade, com acesso aos familiares do próprio presidente Donald Trump e seus familiares.
Decerto uma coisa: não como embaixador do Brasil nos EUA, uma das suas frustradas pretensões, mas a partir de então, Eduardo Bolsonaro disporá do tempo que se fizer necessário para conspirar contra o nosso país, algo bastante provável, dada eleição do presidente de Donald Trump a presidência dos EUA.
Como entre países não existe amizades, e sim interesses, não me parece crível que o presidente Donald Trump venha romper o relacionamento entre EUA/Brasil, até porque, isto levaria o nosso país a se aproximar cada vez mais da China, este sim, o osso duro que os EUA, e em particular, o presidente /Donald Trump terá que roer.
Como não somos uma republiqueta, particularmente no continente americano, creio que o trumpismo irá nos tratar com certos cuidados.