Atualizada em 28/04/2025 17:21
As visitas técnicas realizadas entre os dias 17 e 26 identificaram falhas graves de gestão nas unidades, dificultando o tratamento dos pacientes. Essas falhas obrigam os profissionais a realizarem adaptações nos procedimentos para amenizar o sofrimento dos atendidos.
De acordo com os servidores, faltam medicamentos para controle da pressão arterial, antibióticos, remédios contra enjoos e vômitos, fármacos para o tratamento de transtornos psicóticos, broncodilatadores para pacientes com doenças respiratórias, entre outros itens essenciais, como seringas de 10 ml.
“A equipe técnica é obrigada a abrir um soro de 500 ml para usar apenas 100 ml, descartando o restante para evitar contaminação. Isso leva ao desperdício de litros de soro nos hospitais devido à falta do material adequado”, afirmou, indignada, a diretora do Sindmed-AC, Luiza Zamith.
Toda a situação está sendo documentada e integrará uma série de solicitações que serão encaminhadas à Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). Além disso, a denúncia será formalizada junto ao Ministério Público Estadual (MPE) e ao Conselho Regional de Medicina (CRM).
“Não podemos fechar os olhos para a falta de gerenciamento nos hospitais dos gestores públicos. Precisamos verificar a possibilidade de responsabilização dos representantes políticos, pois a falta de recursos essenciais coloca vidas em risco”, declarou a primeira secretária do Sindicato, Kátia Campos.
Itens em falta:
– Anlodipino
– Hidroclorotiazida
– Morfina
– Lactulose
– Enalapril
– Quetiapina
– Fentanil (instável — sem estoque regular e com faltas intermitentes)
– Tazocin (instável — sem estoque regular e com faltas intermitentes)
– Claritromicina
– Azitromicina
– Plasil (Metoclopramida)
– Salbutamol
– Dramin
– Losartana
– Soro de 100 ml e de 200 ml
– Scalp 21/23