A prisão do ex-Presidente Jair Bolsonaro gerou uma onda de reações imediatas entre seus aliados no Congresso Nacional. Nas redes sociais, o Senador Márcio Bittar e o Deputado Federal Coronel Ulysses publicaram declarações veementes, classificando a detenção como ilegal e fruto de perseguição política.
A Posição do Senador Márcio Bittar
Em uma postagem amplamente compartilhada, o Senador Márcio Bittar utilizou termos incisivos para descrever a situação de Bolsonaro:
“Bolsonaro é um preso político. Sua prisão é ilegal. A facada que ele sofreu, de um militante de esquerda, deixou sequelas que o torturam até hoje. E agora, o sistema o tortura ainda mais. FORÇA CAPITÃO!”
O Senador estabeleceu um elo direto entre o ataque sofrido por Bolsonaro em 2018 e sua atual situação judicial, sugerindo que o sistema estaria adicionando um novo nível de “tortura” ao ex-Presidente. A expressão “preso político” é a mais forte de sua declaração, indicando que a detenção não teria motivação legal, mas sim política.
O Questionamento do Deputado Coronel Ulysses
O Deputado Federal Coronel Ulysses adotou uma abordagem que foca na ausência de elementos jurídicos que justifiquem a medida cautelar:
“PRISÃO PREVENTIVA? Sem crime, sem risco, sem justificativa. Isso não é Justiça — é perseguição escancarada. O Brasil está assistindo, ao vivo, o uso político do sistema judicial contra um adversário. Isso precisa acabar.”
Ao usar a interrogação para questionar a “Prisão Preventiva”, o Deputado sugere uma desproporcionalidade da medida. A afirmação de que não há “crime, risco, ou justificativa” técnica é central em sua crítica, que culmina na acusação de que o país estaria presenciando o “uso político do sistema judicial” contra um oponente.
Contexto e Desdobramentos
As declarações refletem a polarização política que cerca a figura do ex-Presidente. Enquanto a defesa de Bolsonaro argumenta pela inconstitucionalidade e falta de base legal para a prisão, órgãos judiciais alegam que a medida se faz necessária diante de indícios de crimes e a necessidade de garantir a ordem pública ou a instrução criminal.
A pressão exercida por políticos aliados nas redes sociais visa mobilizar a base de apoio do ex-Presidente, transformando o debate judicial em uma narrativa de confronto político entre o “sistema” e o “Capitão”.

