Atualizada em 17/10/2024 09:37
De Bertoldt Brecht: a cadela do facismo está sempre no cio.
Em razão das revoluções norte-americana, francesa e russa emergiu uma nova fase que se imaginava em favor dos direitos humanos e com as pretensões de se evitar a surgimento de outras revoluções, ou mais precisamente, de novas guerras. Entretanto, as trágicas lembranças das referidas revoluções parecem esquecidas, e para piorar, nalgumas das guerras em curso, alguns dos países envolvidos detém em seus arsenais, os mais preocupantes e temíveis estoques de armas, inclusive as atômicas.
Na condição de polícia do mundo, não raramente, os EUA tem estado presente em quase todas as guerras, chamado ou não. De outro lado, sempre disposta a alimentar o seu ante-americanismo, a Rússia também tem igualmente se comportado. A propósito, os EUA e a Rússia já dispõem de um volume de armas atômicas capaz de varrer todos os seres humanos do nosso planeta. Ainda assim, tudo nos faz crer que, em se tratando de guerra, as suas cadelas estão sempre no cio.
Na guerra Israel/Hamas, como o seria esperado, os EUA emprestaram todo o seu apoio ao terrorista Benjamin Natanyahu, motivo o bastante para a Rússia, comandada pelo ditador Vladimir Putin, emprestar o seu apoio, ainda que meio encabulado, aos terroristas do Hamas.
Na guerra Rússia/Ucrânia, jamais os EUA ficaria ausente, sobretudo, porque a mesma fora provocada pela truculência do ditador Putin. Lamentavelmente, o poder de fogo dos EUA, por mais uma vez, está sendo utilizado para alimentar, jamais para contê-la.
Cá, pertinho de nós, a democracia vem sendo tratada com o maior desapreço. A ver, a disposição do tirano Nicolás Maduro, ao pretender anexar a Venezuela 2/3 do território que ora pertence à República da Guiana. Na Argentina, a eleição do Javier Milei se constituiu num verdadeiro desafio e a ser testado. Cá entre nós, a polarização Lula/Bolsonaro, só nos tem trazido sérias preocupações.
O que aconteceu no 8 de janeiro de 2023 foi o mais agressivo atentado contra a nossa democracia, e mesmo assim, para os bolsonaristas nada de anti-democrático aconteceu e até chegam a sugerir que alguns lulistas infiltrados, foram os principais responsáveis pelas destruições havidas nas sedes dos nossos três poderes.
Enquanto isto, os ânimos dos radicais bolsonaristas e dos não menos radicais lulistas, usam e abusam das chamadas redes sociais, e quando se fala na regulamentação dos referidos instrumentos, de pronto, os libertinos sugerem que a liberdade de expressão como um dos mais fundamentais direitos. De fasto é, conquanto àqueles que o invoca ajam com responsabilidade, ou seja, que respeitem os direitos dos outros, do contrário, desaparece a liberdade e imerge a libertinagem.