Atualizada em 10/05/2024 10:41
Vitimado pela sua mais grave tragédia, urge que sejamos solidários com os nossos compatriotas.
Só Deus, não aquele que os nossos politiqueiros e demagogos tanto tem celebrado, o deus do pastor Silas Malafaia, por exemplo, mas sim, o Deus verdadeiro, terá efetivos poderes para ajudar a população do Estado do Rio Grande do Sul a superar a gravíssima situação em que se encontra, afinal de contas, nem os mais pessimistas, nem mesmo os mais catastróficos, poderiam imaginar que tantos sofrimentos, simultaneamente, viessem ameaçá-los.
A despeito de sua importância econômica, política e também futebolística, entre todas as nossas unidades federadas, a dos gaúchos e gaúchas, confortavelmente sempre aparecia entre as melhores posicionadas. Reportei-me ao futebol apenas para lembrar que a gauchada só se divide, e sem possibilidade de ocorrer a mais remota aliança, quando uma disputa apelidada de “grenal”, entra em jogo e/ou em quaisquer dos seus debates.
Embora vãs, somente os politiqueiros do tipo urubu, continuam tentando tirar vantagens da gravíssima situação que a gauchada está enfrentando. Nada mais paradoxal: pois até está faltando água portável, à indispensável água de beber, para um povo ameaçado pelo excessivo volume de águas.
Como os desafios que haveremos a enfrentar são muitos, priorizá-los faz-se necessário, absolutamente necessário, conquanto a restauração do Estado do Rio Grande do Sul torne-se uma prioridade, e como toda prioridade, praticamente única.
Ainda bem que o presidente Lula e o governador Eduardo Leite, alheios a nossa nociva polarização política, estão a merecer os nossos mais sinceros elogios, não apenas da gauchada, sim e também, de todos àqueles dotados do indispensável espírito público, sobretudo, os de natureza humanitária.
Portanto, todos àqueles que, por pura maldade, estão fabricando fake News e com o inequívoco despropósito de arrastar a referida tragédia para o centro das preocupações das nossas autoridades, tão somente estarão prejudicando as suas ações.
Dá-me nojo e até vontade de vomitar, quando assisto alguns bloqueiros, feitos proxenetas, ocupar as nossas redes sociais e omitir suas intoxicadas paixões, quando nenhuma delas em socorro do Estado do Rio Grande do Sul e da sua sofrida população.