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Presidente sul-coreano se desculpa por lei marcial

Atualizada em 07/12/2024 09:06
Yoon Suk-yeol Foto: KIM HONG-JI / POOL/EFE/EFEVISUAL

Yoon Suk-yeol deu declarações neste sábado

Neste sábado (7), o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, pediu desculpas ao povo do país pela lei marcial que declarou na última terça-feira e disse que deixará nas mãos de seu partido sua continuidade no poder e a estabilização da situação política nacional.

– Peço sinceras desculpas por causar preocupação e inconveniência ao público – disse Yoon em um breve discurso no gabinete presidencial.

A declaração foi transmitida pela imprensa nacional. Ele fez sua primeira aparição pública desde a suspensão da lei marcial, na quarta-feira.

– A declaração da lei marcial foi feita por um senso de urgência como presidente, que é o responsável final pelos assuntos do Estado – afirmou ainda.

O presidente destacou que não se esquivará “das responsabilidades legais ou políticas decorrentes dessa decisão”.

Yoon também disse que “nunca haverá uma declaração de uma segunda lei marcial”, depois que, no início do dia, várias vozes alertaram sobre movimentos dentro das Forças Armadas que apontavam para nova declaração dessa medida.

O presidente sul-coreano anunciou que deixaria “a estabilização da situação política, incluindo seu mandato, nas mãos do partido”, diante da crescente pressão política e social para que ele deixasse o cargo, e poucas horas antes de a Assembleia Nacional votar uma moção de impeachment.

Para que a iniciativa parlamentar de destituição seja bem-sucedida, é necessário o apoio de dois terços do Parlamento, que é unicameral. Isso significa que o bloco de oposição (que tem uma clara maioria, com 192 assentos) precisará de pelo menos oito votos adicionais dentre os 108 que o Partido do Poder Popular (PPP), de Yoon, tem.

Embora o PPP tenha criticado o presidente por recorrer à lei marcial sem justificativa suficiente, ele também adotou inicialmente a linha política de apoiar o presidente para permanecer no poder.

Por outro lado, Han Dong-hoon, o líder do partido governista, pediu ontem a “suspensão imediata do presidente Yoon Suk-yeol de suas funções para proteger a República da Coreia (nome oficial do país) e seu povo”.

Han também declarou neste sábado que uma “renúncia antecipada” de Yoon “é inevitável” e que o partido vai deliberar sobre o melhor caminho a seguir antes de uma votação parlamentar marcada para as 19h (7h de Brasília).

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