Atualizada em 04/07/2024 09:21
O que motivou a visita do ditador russo, Vladimir Putin, ao tirano Kim Jong-um, da Correia do Norte?
Ao longe, dado o fato de me encontrar bastante distante dessa perversa dupla, mesmo que não fosse assim, jamais poderia aplaudir um encontro entre esses dois chefes de Estado, ambos pessimamente avaliados e em todo o mundo. Daí as minhas, e mais espero que devam ser as preocupações dos demais chefes de Estado, sobretudo daqueles do chamado mundo civilizado, particularmente, daqueles que defendem a democracia, e como conseqüência, a própria liberdade.
Recentemente ouvi do próprio Wladimir Putin uma declaração na qual ele afirmava que o seu país encontrava-se pronto e preparado para uma guerra, e se necessário, poria todo o seu arsenal atômico em ação. Particularmente, não creio que isto possa acontecer, mas em se tratando de uma ameaça, nada poderia ter sido mais agressivo e preocupante.
Como a Rússia e os EUA dispõem dos dois principais arsenais de guerra, em particular, de armas atômicas, o suficiente para destruir todo o nosso planeta, vem à pergunta que não pode calar: caso o genocida, cruel e sanguinário Adolf Hitler dispusesse das mesmíssimas condições, ao ver-se derrotado na 2ª guerra mundial, antes de dar um tiro no seu próprio ouvido, ele o teria utilizado?
Isolado como se encontra e cada vez mais rejeitado pelos países, até mesmo por aqueles que compuseram a outrora e poderosíssima URSS, já que a maioria deles estão buscando integrar-se a OTAN-Organização do Tratado do Atlântico Norte, qualquer chefe de Estado que tenham as mesmas convicções dos dois tiranos acima referidos é sempre uma ameaça à paz mundial.
Na Correia do Norte, segundo o CSIS-Centro Estratégico de Estudos Internacionais, só tem acesso à internet as pessoas e agências de confiança do ditador Kim-Jong-un e mais: até a posse de um computador carece de prévia autorização estatal.
As guerras em curso, particularmente duas delas, a da Rússia contra a Ucrânia e a de Israel contra os palestinos, e não apenas contra o Hamas, só nos tem demonstrado quanto se faz urgente o estabelecimento de uma nova ordem internacional em substituição a hoje desprestigiada e recorrentemente desrespeitada ONU.
Do terrorista Benjamin Netanyahu falarei oportunamente.