Publicado em 17/12/2025
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), voltou a defender a adoção de um modelo de gestão privada para os mercados municipais da capital. Segundo ele, a proposta busca reduzir custos para o município e melhorar a organização dos espaços, sem qualquer prejuízo aos atuais comerciantes.
Bocalom afirmou que há interpretações equivocadas sobre o tema, especialmente entre feirantes e permissionários. De acordo com o prefeito, informações distorcidas têm gerado insegurança, mas não existe risco de perda de boxes ou exclusão dos comerciantes que já atuam nos mercados.
O gestor destacou que o novo mercado municipal recebeu um investimento elevado e que, na sua avaliação, não é razoável que a prefeitura continue arcando sozinha com despesas operacionais como energia elétrica, limpeza e manutenção. “Trata-se de um espaço comercial. Quem utiliza para fins econômicos precisa assumir os custos do funcionamento”, argumentou.
Ao explicar o modelo pretendido, Bocalom ressaltou que o patrimônio continuará sendo público, mas a administração diária ficará sob responsabilidade de uma empresa contratada. Essa empresa, segundo ele, fará a gestão do espaço e a divisão proporcional das despesas entre os comerciantes. “Quanto melhor organizado, mais atrativo o mercado se torna, aumentando o fluxo de clientes e as vendas”, pontuou.
O prefeito também citou experiências de outras capitais brasileiras, onde mercados municipais são administrados por gestores privados, o que, segundo ele, contribui para a valorização desses espaços. Para Bocalom, mercados bem cuidados fortalecem o comércio local e ajudam a revitalizar áreas centrais da cidade.
Ele ainda lembrou que, no passado, o antigo mercado enfrentava problemas estruturais e sanitários, afastando visitantes e turistas. Com a modernização do espaço, a expectativa é de aumento no movimento e maior geração de renda.
Ao final, o prefeito reforçou que a iniciativa tem como objetivo principal organizar o funcionamento dos mercados e garantir sustentabilidade financeira. “A ideia é preservar os comerciantes, melhorar o ambiente e assegurar que o mercado funcione de forma eficiente e ordenada”, concluiu.

