Atualizada em 18/07/2024 09:28
Quatro presidentes dos já EUA foram assassinados e oito deles, por sorte, conseguiram sobreviver.
Donald Trump, por um triz, conseguiu sobreviver a um atentado contra a sua própria vida. Decerto, uma coisa: por sê-lo excessivamente belicoso, sem maiores surpresas, ele próprio já vinha se tornando num alvo preferencial de tais atentados, afinal de contas, quem com muitas pedras bole uma delas pode acabar caindo em sua própria cabeça.
Ainda que, isoladamente, não devamos considerá-lo como uma fonte natural, o seu legado, o trumpismo, sim, pois em muito tem prejudicado não apenas a democracia dos EUA, mas sim, as de todo o mundo. Verdade seja dita: o hoje ex-presidente Jair Bolsonaro jamais admitiu a sua derrota quando buscava a sua reeleição.
O que aconteceu nos EUA em 6 de janeiro de 2021, a inimaginável invasão do Capitólio, a sede do seu Congresso Nacional, foi uma tentativa de impedir a realização da reunião que iria certificar a vitória do presidente eleito, Joe Biden. De forma ainda mais anti-democrática e bastante ampliada aconteceu no nosso país, no dia 8 de janeiro de 2023.
Entre nós, as invasões e as depredações que aconteceram nas sedes dos nossos três poderes só ocorreram porque, para os nossos bolsonaristas, as suas ações teriam que se revelarem ainda mais agressivas que àquelas patrocinadas pelos trumpistas.
Como a eleição do ex-presidente Donad Trump, se dará contra o atual presidente, Joe Biden e vinha caminhando bem ao gosto dos trumpistas o sentimento de revanche que a disputa presidencial dos EUA já estabeleceu, certamente, o atentado contra a sua vida, em muito poderá favorecer a eleição do próprio Donald Trump.
Os mais recentes acontecimentos políticos que vem acontecendo no mundo, entre eles, a estreita vantagem do candidato Lula contra Bolsonaro na disputa presidencial de 2022, a eleição do radical Javier Milei à presidência da Argentina, a sangrenta disputa entre Benjamin Netanyahu e os palestinos, não apenas contra o Hamas, e as recentes eleições ocorridas na França e na Inglaterra e o que resultar das eleições a dos EUA, só nos tem revelado que as democracias estão a caminho de suas mortes.
Ainda bem que, por um triz, Donald Trump conseguiu se salvar, mas nada será mais preocupante do que termos que esperar por outro triz, para a ordem mundial se estabelecer.
Quando o tirano russo, Wladimir Putin, chega a dizer que está pronto para guerrear e que se preciso for usará todo o seu arsenal atômico ele põe o mundo inteiro em Estado de alerta. Eu particularmente chego a crer que se Adolf Hitler dispusesse de um arsenal atômico como dispõe Wladimir Putin, antes de atirar contra sua própria cabeça o acionaria.