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Por quê?

Atualizada em 30/04/2024 10:41

   A disputa pela prefeitura da cidade de São Paulo  será um teste para as eleições gerais de 2026.

        Ainda que seja eleitoralmente, assim como, em todos os demais parâmetros que venha ser avaliada, isto não significa dizer que o prefeito da cidade de São Paulo, a ser eleito este ano, será decisivo para as eleições de 2026, posto que, não há uma única evidência, nem provas,  que isto já tenha acontecido.

Portanto, nada vêm justificar que a referida metrópole tenha sido escolhida como teste para as nossas futuras disputas eleitorais, inclusive, as de amplitude nacional. Nada contra a sua inquestionável importância, e sim, que a mesma venha se prestar como baliza, nem como laboratório.

Ainda que a cidade de São Paulo, segundo o último senso realizado pelo nosso insuspeito IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística já tenha revelado que o município de São Paulo detém uma quantidade de eleitores superior ao somatório de todos os eleitores existentes em mais 1.200 dos nossos 5.560 municípios, a eleição do próximo prefeito de São Paulo não deveria já ter se transformou no objeto de desejo entre lulistas e bolsonaristas. A propósito, tanto o presidente Lula quanto o ex-presidente Jair Bolsonaro já se dispuseram a enfrentar tal desafio.

Como explicar o favoritismo da pré-candidatura de Guilherme Boulos a prefeitura de São Paulo sendo ele egresso do nanico PSOL? Mais ainda: em pertencendo ao MDB, como o também pré-candidato, Ricardo Nunes, irá se comportar se o seu partido ocupa três robustos ministérios no governo do presidente Lula?

A resposta é bastante simples. Se não, vejamos: isto só acontece porque os nossos partidos perderam as razões de existirem e ora se prestam, preferencialmente, para ofertar carona a determinadas candidaturas, independente de pertencê-las ao seu próprio partido.

Se demasiadamente ruim já se encontra, pior ficará quando o próximo mês de abril chegar. Reporto-me ao prazo, já estabelecido pela nossa legislação, para que os nossos atuais detentores de mandato possam trocar de partido e da forma que melhor lhes convier.

Esta tramóia recebeu o sugestivo nome de janela partidária. Por não,  porta partidária, afinal de contas, não é de costume para quem entra e sai de um ambiente utilizar de suas janelas, e sim, das suas portas. Daí a denominação “janela partidária”, coerentemente, representar a nossa anarquia partidária.

Quando assisti a eleição do anarco-capitalista, Javier Milei, presentemente presidente da Argentina,  um sujeito sem o menor apreço e que muito desdenha dos partidos políticos, chego a temer que o mesmo possa acontecer com o nosso país.

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