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quarta-feira, 26 de novembro de 2025
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Polícia do Rio diz ter impedido ataque a bomba no show da Lady Gaga

A Polícia Civil do Rio informou hoje que impediu um ataque a bomba no show da
Lady Gaga, em Copacabana, na noite de ontem. Cerca de 2,1 milhões de
pessoas estavam no local.

O que aconteceu

Grupo queria fazer ataque com explosivos improvisados e coquetéis
molotov, diz a polícia. Segundo a investigação, eles estavam recrutando
participantes, inclusive adolescentes, em plataformas digitais.

Plano era tratado como um “desafio coletivo” para atingir crianças,
adolescentes e o público LGBTQIA+. A polícia diz que o grupo queria ganhar
notoriedade nas redes sociais. Na plataforma, os líderes e aliciadores
disseminavam discurso de ódio e incentivavam a automutilação e crimes como
pedofilia como forma de pertencimento, apontam as investigações.

Uma pessoa foi presa e um adolescente apreendido na Operação Fake
Monster. O homem, apontado como líder do grupo, foi preso em flagrante por
porte ilegal de arma de fogo no Rio Grande do Sul e o adolescente, que mora
no Rio, armazenava pornografia infantil.

Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão contra nove
alvos. Foram apreendidos dispositivos eletrônicos e outros materiais, que
serão analisados pela polícia. A operação aconteceu nos municípios do Rio de
Janeiro, Niterói, Duque de Caxias e Macaé, no Rio; Cotia, São Vicente e
Vargem Grande Paulista, em São Paulo; São Sebastião do Caí, no Rio Grande
do Sul; e Campo Novo do Parecis, no Mato Grosso.

Nome da operação faz referência ao uso de perfis falsos por aliciadores,
que se apresentavam como fãs da Lady Gaga, os chamados little
monsters. “A escolha ressalta a falsidade da identidade digital utilizada para
cooptar adolescentes, travestida de inocência e pertencimento, mas operando
em redes fechadas com conteúdos violentos e autodestrutivos”, diz o Ministério
da Justiça, que participou da operação.

Inteligência da Polícia do Rio (Ssinte) fez alerta sobre o plano
criminoso. Também participaram o Ciberlab (Laboratório de Operações
Cibernéticas) do Ministério da Justiça, que produziu um relatório técnico que
fundamentou a operação, e polícias locais.

“Essa operação é um exemplo da capacidade de resposta integrada das
polícias civis. Atuamos de forma cirúrgica para desarticular uma rede que
cooptava jovens para práticas violentas em ambiente digital. Nosso objetivo
principal é proteger adolescentes e evitar que a violência simbólica migre para
a realidade.”

-Rodney da Silva, diretor da Diopi (Diretoria de Operações Integradas e
de Inteligência) do Ministério da Justiça

Durante o evento, o esquema de segurança da PM também apreendeu
mais de 200 facas. A Polícia Militar instalou 18 pontos de revista com
detectores de metal nos acessos do show. Os materiais apreendidos não têm
ligação com a Operação Fake Monster.

*Com informação do UOL

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