O senador Sérgio Petecão (PSD-AC) participou, na manhã desta quarta-feira (4), de uma reunião com a presidente do Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC), dra. Leuda Dávalos, para tratar do Projeto de Lei (PL) 2.294/2024, que propõe a obrigatoriedade de exame de proficiência para o exercício da medicina no Brasil. O encontro ocorreu na sede do conselho, em Rio Branco (AC), e reuniu representantes da entidade médica, preocupados com a formação dos futuros profissionais da área.
A proposta, de autoria do senador Marcos Pontes (PL-SP), está em análise na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), da qual Petecão é membro titular. O projeto, que já recebeu parecer favorável do relator, senador dr. Hiran (PP-RR), estabelece que médicos só poderão se registrar nos conselhos regionais após aprovação em um exame nacional que comprove a formação mínima necessária para o exercício da profissão. Durante a reunião, a dra. Leuda Dávalos destacou que a proposta é uma demanda histórica da categoria médica e visa combater a baixa qualidade do ensino em algumas instituições. Segundo ela, a expansão indiscriminada dos cursos de medicina tem preocupado os conselhos e as entidades de classe em todo o País.
“A prova de proficiência é uma forma de proteger a população, garantindo que o médico que vai atuar esteja, de fato, capacitado. Não se trata de elitizar o acesso à profissão, mas de assegurar a responsabilidade e a segurança no exercício da medicina”, afirmou.
O senador ouviu atentamente os argumentos apresentados e destacou que o debate é legítimo e merece ser aprofundado por todos os setores envolvidos. Reforçou, igualmente, o compromisso com uma saúde pública de qualidade e com a valorização dos bons profissionais da medicina.
“Devemos garantir à população que seja atendida por médicos bem preparados. A expansão dos cursos de medicina sem o devido controle é algo que me preocupa. Vou acompanhar de perto essa proposta e levar em consideração a opinião dos profissionais da área que atuam aqui no Acre”, declarou Petecão.
O parlamentar colocou-se à disposição para ampliar o diálogo com outras entidades médicas e reforçou que seu mandato está aberto para tratar de temas que impactam diretamente a vida da população.
[Assessoria]