Atualizada em 04/06/2024 09:36
Em sendo considerado o farol para todas as democracias, os EUA dão o pior dos exemplos.
Quando esteve na presidência dos EUA, o país mais poderoso do mundo, Donald Trump, dado as suas múltiplas excentricidades, começou a arranhar a saudável imagem que os EUA haviam adquirido, ao longo dos anos, após o final da 2ª guerra mundial.
Coube ao seu então presidente, Franklin Delano Roosevelt, comandar as recuperações das economias dos países destroçados pela referida guerra, e o fez com tanto sucesso, sobretudo, e relação aos países europeus, isto graças o estabelecimento das diversas instituições multilaterais que ainda vigem, a exemplo do FMI-Fundo Monetário Internacional, do BIRD-Banco Mundial e do providencial acordo de Bretton Wolds.
Dado o seu extraordinário desempenho, F. D. Roosevelt, veio se eleger, em quatro eleições sucessivas, presidente dos EUA: em 1932, em 1936, em 1940 e em 1944, restando assim, como tendo sido, entre todos os estadunidenses, o único a exercer a sua presidência por mais de dois mandatos.
Das eleições de 2016, eis que veio a eleição do excêntrico presidente Donald Trump, numa disputa com a então candidata Hillary Clinton, a despeito desta ter obtido 5.000.000 de votos a mais que os votos obtidos pelo próprio, isto porque, nos EUA, a eleição do seu presidente depende de um colégio eleitoral, este composto por apenas 538 eleitores.
Ainda assim, ao tentar se reeleger, Donald Trump foi derrotado pelo hoje presidente Joe Biden, quebrando assim o que parecia ser uma regra, qual seja, a de que todos os seus presidentes dos EUA que concorreram as suas reeleições conseguiram sagraram-se vitoriosos. A exemplificar: Barack Obama, George W. Busk, Bill Clinton, Ronald Reagan, etc.
Quando derrotado nas eleições próximas passadas, em 2020, Donald Trump jamais reconheceu a vitória do seu opositor e insuflou seus partidários a invadir o Capitólio, a sede do poder legislativo dos EUA, sob a alegação que a vitória do seu opositor, Joe Biden, havia resultado de uma fraude.
Recentemente, tornado réu em 34 ações e em plena campanha para voltar à presidência dos EUA, Donald Trump se diz vítima da justiça dos EUA e da decisão de um juiz corrupto.