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sexta-feira, 22 de agosto de 2025
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Pesquisa Real Time revela que disputa pelo governo será apenas com os candidatos da direita

Publicado em 20/08/2025

Pesquisa do Instituto Real Time Big Data, contratado pela TV Gazeta/Rede Record, divulgada nesta terça-feira, 19, mostra que a disputa pelo Governo do Acre, em 2026, será apenas com os candidatos de direita. O senador Alan Rick (UB) lidera as intenções de votos com 35%, seguido pelo prefeito de Rio Branco Tião Bocalom (PL) com 23%. A vice-g0vernadora, Mailza Assis (PP) aparece na terceira posição com 14%. O vereador André Kamai (PT) aparece com 5% e o médico Thor Dantas (PSB) surge com 4%. Nulos e brancos registraram 6% e não sabem ou não responderam marcaram 13%.

No segundo cenário, sem o prefeito Tião Bocalom, a lavagem de Alan aumenta para 44% e a vice-governadora, Mailza Assis, aparece com 18%. Kamai ficam 5% e Thor 4%. 8% a brancos e nulos e 21% não sabem ou não responderam. No terceiro cenário, sem a vice-governadora, Alan também lidera com 38%, seguido por Bocalom 27%. Kamai tem 5% e Thor 4%. Brancos e nulos registraram 8% e 18% não sabem ou não responderam.

Quanto à rejeição dos candidatos, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, lidera com 39%, seguido por Alan que aparece com 23%. Kamai tem 12%, Mailza 10% e Thor 9%. 4% afirmaram que não votariam em nenhum deles e o item nenhum registrou 3%.

Realizada entre os dias 16 e 17 de agosto em Rio Branco, Vale do Juruá e Vale do Acre por telefone, a pesquisa ouviu 800 eleitores. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

Mailza candidata
Partido Progressista (PP) e União Brasil (UB) oficializaram, nesta terça-feira,19, a criação de uma federação partidária. O presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, afirmou nas redes sociais que a sigla terá como pré-candidata nas eleições de 2026 a vice-governadora do Acre, Mailza Assis. (PP), partido do governador Gladson Cameli, que lidera, com folga, as pesquisas de intenções de votos para o Senado em 2026.

Confirmada
Segundo Ciro Nogueira, a informação foi confirmada pelo governador Gladson Cameli, que demonstrou apoio à pré-candidatura de Mailza. “Minha mensagem é de confiança e amor por esse estado tão importante, que tão bem representa a gestão progressista através do nosso governador Gladson. E ainda fui informado por ele que vamos ter a nossa pré-candidatura da vice-governadora Mailza, uma grande amiga. Nós estaremos com ela nesse projeto”, declarou.

Gladson na frente
Na disputa pelo Senado, o governador Gladson Cameli (PP) lidera com 31%. O senador Márcio Bittar (PL) aparece em segundo com 17%. Na terceira posição, aparece o presidente da Apex-Brasil e ex-senador Jorge Viana (PT) com 15%. A ex-deputada Mara Rocha (Partido Republicano) ocupa a quarta posição com 14%. O senador Sérgio Petecão (PSD) aparece na última posição registrou 6%, tecnicamente empatado com Brancos e nulos que somam 7%. Não sabem ou não responderam 10%.

Jorge é o terceiro
No segundo cenário, com o nome da ex-deputada Jéssica Sales (MDB) na disputa, Gladson continua liderando com 28%, seguido por Bittar com 16%, e Jorge Viana se mantém na terceira posição com 14%. Jéssica aparece com 12% e Mara Rocha com 10%. Petecão registra 5%. Nulos e brancos tem 6% e não sabem ou não responderam 9%.

Viana rejeitado
A pesquisa também revela que Jorge Viana (PT) tem a maior rejeição. O petista lidera com 46%, seguido por Márcio Bittar com 31%. Gladson aparece com 25% e Petecão com 22%. Jéssica Sales tem 13% e a ex-deputada federal Mara Rocha é a menos rejeitada. Foram ouvidos 800 eleitores e foi realizada entre os dias 16 e 17 de agosto em Rio Branco, Vale do Juruá e Vale do Acre por telefone. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou menos. O nível de confiança é de 95%.

Seca reconhecida
A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, órgão do governo federal, reconheceu, oficialmente, a situação de emergência em 21 dos 22 municípios acreanos afetados pela seca severa, por meio da Portaria nº 2.521, publicada no Diário Oficial da União, segunda-feira, 18. A medida reforça o quadro crítico enfrentado pela população e possibilita maior acesso a recursos federais para apoiar ações emergenciais.

Plano de Contingência
A Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) já vinha executando, desde os primeiros sinais da estiagem, o Plano Estadual de Contingência em Saúde para Seca, Estiagem, Escassez Hídrica e Queimadas. O documento estabelece medidas orientativas para o abastecimento emergencial de água potável em comunidades vulneráveis e unidades de saúde, a intensificação da vigilância epidemiológica para prevenir surtos de doenças de veiculação hídrica e doenças respiratórias.

Decreto estadual
O Decreto Estadual nº 11.733, publicado no último dia 7, já havia declarado situação de emergência em todo o território acreano, apontando que a seca prolongada compromete o abastecimento de água, reduz a navegabilidade dos rios e dificulta o envio de alimentos, medicamentos e combustíveis para comunidades isoladas.

Risco à saúde
O documento também destacou os riscos à saúde da população devido ao aumento de queimadas e à piora da qualidade do ar, bem como os impactos sociais da insegurança alimentar e nutricional entre estudantes da rede pública nos municípios mais afetados. A norma autoriza a Defesa Civil estadual a adotar medidas imediatas, como instalação de abrigos, fornecimento de insumos, campanhas informativas e ações de evacuação em áreas de risco, com prazo de vigência de 180 dias

Mobilização
Secretário de Estado de Saúde, Pedro Pascoal, ressaltou que o reconhecimento federal reforça a mobilização que já estava em andamento. Claro que o reconhecimento da situação de emergência pelo governo federal é fundamental para reforçar a mobilização que o Acre já vinha realizando desde o início da estiagem, com o Plano Estadual de Contingência em Saúde.

Direita forte na Bolívia
Senador Rodrigo Paz, da direita liberal e filho do ex-presidente Jaime Paz Zamora, surpreendeu e venceu o primeiro turno com 32% dos votos. Em segundo lugar ficou o ex-presidente Jorge “Tuto” Quiroga, da direita conservadora, que obteve 26%. O milionário Samuel Doria Medina, favorito em todas as pesquisas até uma semana atrás, terminou em terceiro, com 20% dos votos, e declarou apoio ao primeiro colocado.

Afundada em crise
A Bolívia está afundada em uma profunda crise econômica com inflação anual próxima de 25%; falta de combustíveis e escassez de dólares e sob fantasma de Evo Morales. Ele foi o primeiro presidente indígena da Bolívia e governou o país durante três mandatos, entre 2006 e 2019.

Esperneando
O atual presidente da Bolívia, Luis Arce, foi eleito em 2020 como candidato do Movimento ao Socialismo, o partido de Morales, mas depois os dois romperam. Impedido de concorrer, Evo Morales passou a defender o voto nulo e ontem disse que o pleito não era legítimo.

O silêncio de Lula
Amiguinho de Evo Morales, o Presidente do Brasil, Lula da Silva (PT)) ainda não se manifestou sobre a derrocada da esquerda na Bolívia. A relação entre os dois países é considerada crucial pelo Itamaraty. O Brasil tem fronteira de mais de 3.423 quilômetros com Bolívia, a maior entre os todos os países vizinhos e atravessa regiões como o Pantanal e áreas de floresta amazônica.

Ecos da direita
No segundo turno, Jorge ‘Tuto’ Quiroga é considerado parte de uma direita tradicional no país. Portanto, não é um outsider ou político de direita radical de ascensão rápida, algo visto, por exemplo, com a eleição de Javier Milei na Argentina e, em certa medida, de Jair Bolsonaro no Brasil. Tampouco tem esse perfil Samuel Doria Medina, veterano candidato presidencial e famoso por ter lojas de fast food como Burger King. Medina liderou as pesquisas durante a campanha, mas acabou em terceiro lugar, com 19,93%.

EfeitoTrump
Ainda assim, o movimento global de direita, hoje encabeçada por Donald Trump nos EUA, também está presente nessas eleições bolivianas, diz Fernando Molina. Ele conta que na região de Santa Cruz de La Sierra, centro econômico do país, polo do agronegócio e perto da fronteira com o Brasil, há uma influência da direita brasileira.

Ajuda de Milei
Há quem se diga bolsonarista no lado oriental do país, com influência em alguns partidos. A eleição de Milei na Argentina e seu controle bem-sucedido da inflação tem sido usado como um trunfo direitista também na campanha boliviana. Tudo isso devolveu certa confiança aos setores mais conservadores.

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