Atualizada em 22/04/2024 09:57
A liberdade de expressão, mesmo sendo um dos nossos mais consagrados direitos não é um direito absoluto.
Charles Louis Montesquieu, na sua mais celebrada obra “O Espírito das Leis” assim se expressou: “A liberdade é o direito fazer o que a legislação permite”. Abraham Lincoln, 16º presidente dos EUA e um dos mais rememorados, assim se expressou: “Aqueles que negam liberdade aos outros não a merecem para si mesmos”.
Muito oportunamente, todos os dias, os viventes das nossas metrópoles testemunham o quanto tem sido importante a sinalização para viabilizar o tráfego dos seus veículos. Sempre que o condutor de um veículo se defronta com o sinal vermelho, de pronto, abdica do seu direito de avançar e o cede para terceiros.
Se o trânsito de uma cidade pode ser regulamentado e produzir bons resultados, como já restou provado, bastando para tanto que obedecemos às cores verde, amarelo e vermelho, noutros campos da nossa complexa atividade humana, a busca da liberdade tem se tornado objeto de disputa e causado as mais imprevisíveis conseqüências, geralmente danosas, isto porque, quem ultrapassa os limites de sua própria liberdade sempre o faz movido das piores intenções.
Na nossa disputa presidencial de 2.018, vencida pelo candidato Jair Bolsonaro, o que se dizia a seu respeito foi mais que suficiente para assassinar a sua reputação e levá-lo a derrota, e isto não aconteceu porque, o que se dizia do seu efetivo adversário, o ex-presidente Lula, já que o então candidato Fernando Haddad apenas o representava, igualmente. Foi sim, uma disputa à base dos insultos, das agressões e até de um linguajar obsceno.
O tumultuado quadriênio, no que veio se transformar o governo do Presidente Jair Bolsonaro, teve origem nas agressivas acusações patrocinadas pelos xiitas do PT, algo somente comparado as agressões que os xiitas/bolsonaristas estão dispensando ao 3º governo do atual presidente Lula.
A liberdade de expressão não pode ser considerada como direito absoluto, nem aqui e nem alhures, menos ainda, no decorrer das nossas disputas eleitorais, até porque, após o advento da internet e da ainda mais impressionante IA-Inteligência Artificial, qualquer candidatura poderá ser levada ao sacrifício, até à morte, dependendo apenas da manipulação de uma imagem.