Atualizada em 14/05/2025 08:55
O Ministério Público do Acre (MPAC) abriu uma investigação para apurar denúncias de irregularidades na condução da ocupação urbana Marielle Franco, na periferia de Rio Branco, coordenada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).
As denúncias, feitas por moradores do local, apontam falhas na gestão do movimento, como manipulação de listas de presença em assembleias, inclusão de familiares de dirigentes como possíveis beneficiários de moradias e desvio de alimentos destinados à ocupação.
O procedimento foi instaurado pela Promotoria de Justiça Especializada de Defesa dos Direitos Humanos e da Cidadania, com base na Notícia de Fato Cível nº 01.2024.00004390-2, e transformado em procedimento administrativo para aprofundar a apuração. A Polícia Civil também foi acionada para fornecer informações sobre inquéritos relacionados ao caso.
Citado nas denúncias, o dirigente do PSOL e coordenador local do MTST, Jamyr Rosas, convocou uma assembleia para esta quarta-feira (14) a fim de prestar esclarecimentos. Em áudios enviados a grupos de WhatsApp da ocupação, Rosas afirmou confiar na seriedade do trabalho do movimento e reforçou a realização regular de assembleias como forma de transparência.
As investigações seguem em andamento.