Atualizada em 16/03/2024 08:25
A recomposição do imposto de importação para carros eletrificados, criticada pelo setor à época da sua implementação, possibilitou que meses mais tarde as montadoras anunciassem ciclo de investimento recorde no Brasil, na visão de Uallace Moreira, secretário de desenvolvimento industrial, inovação, comércio e serviços.
O setor de carros elétricos afirmou à época do retorno do imposto que a decisão frustrava planos de expansão das tecnologias de baixa emissão no Brasil. Em janeiro, carros elétricos ou híbridos com origem exterior passaram a pagar tarifas de 10% a 12%. As alíquotas vão subir, ano a ano, até atingir 35% em 2026.
O governo optou pela recomposição para conter a importação e incentivar a produção nacional. A medida veio associada ao Mover, novo programa automotivo, que estimula a realocação de plantas industriais de outros países no Brasil, a partir do abatimento de tributos em transferências de máquinas e exportações de bens produzidos internamente.
(CNN Brasil)