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Militantes de esquerda usam a teoria criminológica para atacar os que agem contra os criminosos

Publicado em 01/11/2025

A série de ataques de lideranças do PT, PC do B, Psol e outros partidos da esquerdalha, além do Ministério Público Federal e até do Supremo Tribunal Federal (STF), ao governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), após a maior e mais bem-sucedida operação policial nos complexos de favela do Alemão e da Pena, na zona norte do Rio de Janeiro, na terça-feira, 28, nos fez lembrar o que os pensadores socialistas-comunistas chamam de criminologia crítica. Trata-se de uma corrente que analisa o crime a partir de uma perspectiva sociológica e de conflito, inspirada nas teorias de Karl Marx, que ataca o direito penal ao questionar sua suposta neutralidade.

Karl Marx, para os que ainda não sabem, foi um filósofo, economista e revolucionário alemão do século XIX, coautor do Manifesto Comunista e autor de obras como O Capital. Ele é considerado o fundador do socialismo científico e do marxismo, e suas ideias criticaram o capitalismo, analisando a luta de classes entre a burguesia, os donos dos meios de produção, e o proletariado, ou seja: os trabalhadores. Marx defendia que essa luta impulsionaria a história e, através da revolução, levaria a uma sociedade sem classes e sem propriedade privada.

A criminologia crítica argumenta que o sistema penal é seletivo e classista, servindo, principalmente, para manter os interesses das classes dominantes e não a sociedade de um modo geral. Seus principais pontos incluem: a criminalização é um produto das relações de poder e do modo de produção capitalista, a lei não é neutra, o direito penal é uma ferramenta de controle social e a justiça é seletiva, atingindo mais as classes desfavorecidas.

Com base nessa teoria esdrúxula, o Presidente Lula da Silva, ao que aprece, lendo um texto escrito pela ex-presidente Dilma Rousseff, na semana passada, afirmou que os traficantes também são vítimas dos viciados, dos noivados. “Toda vez que a gente fala de combater as drogas, possivelmente, fosse mais fácil a gente combater os nossos viciados internamente, os usuários. Os usuários são responsáveis pelos traficantes, que são vítimas dos usuários também”, disse Lula. Não satisfeito, acrescentou: “Ou seja, você tem uma troca de gente que vende porque tem gente que compra, e tem gente que compra porque tem gente que vende”, acrescentou o presidente.

O quadro se agrava pelo fato de, além da imprensa, que historicamente, sempre foi, ideologicamente alinhada ao pensamento esquerdista-socialista-comunista. E essa simbiose da imprensa a esquerda tem uma explicação lógica: ao fim do governo militar, a esquerda decidiu promovida uma espécie de revolução silenciosa, controlando a imprensa, educação e cultura e agora comanda, também a economia e o Poder Judiciário, por meio de juízes, desembargadores e ministros do STJ e STF. Não por acaso, as lideranças politicas dos partidos de esquerda fazem questões de externar apoio aos bandidos que enfrentaram as forças de segurança do Rio de Janeiro.

A tal criminologia critica considera o crime como um construto social, influenciado pelas relações de poder e não como um fenômeno natural e inerente. Ao mesmo tempo, questiona a neutralidade do direito penal, defendendo que ele é uma ferramenta ideológica usada pela classe dominante para manter o status quo e encobrir as contradições sociais e denuncia a seletividade do sistema penal, argumentando que ele opera de forma desigual, focando mais nas condutas das classes menos favorecidas. Baseada em teorias marxistas, como o materialismo histórico e dialético, e também dialoga com a teoria do etiquetamento (“labelling approach”) para entender como o sistema seleciona e estigmatiza determinados indivíduos.

A Teoria do Etiquetamento (ou Labeling Approach) também é, ideologicamente, uma teoria criminológica, pois argumenta que o crime e o criminoso são construções sociais, resultantes da atribuição de rótulos pela sociedade e pelo sistema de controle social, como a polícia e o sistema prisional. Claro que esse rótulo, especialmente para indivíduos de classes sociais desfavorecidas, estigmatiza-os e, ao invés de reabilitá-los, pode levá-los a internalizar a identidade de criminoso, aumentando a reincidência e a marginalização. Além disso, a referida teoria apresenta uma visão conflituosa da sociedade, onde a dominação de classes é constante e o sistema penal é um dos instrumentos de manutenção dessa dominação. Ou seja, para eles, as vítimas são sempre os bandidos e as pessoas de bem são os bandidos.

Passado

Lideranças do Partido Progressista (PP) aproveitaram essa semana, quando os progressistas comemoram 60 anos de fundação da sigla, para afirmarem que o PP tem passado de lua em defesa do Brasil. A sessão que seria realizada na manhã de segunda-feira, na Assembleia legislativa, foi adiada em função da morte prematura de um bebé na rede pública, mas aconteceu o almoço, no Afa assim, na manca de quinta-feira, 30, houve sessão solene no plenário da Câmara de Rio branco, onde o PP tem a maioria. Citam como exemplo de passado os ex-governadores Guiomard Santos, Jorge alume, Edmundo Pinto, Romildo Magalhaes e Orleir Cameli.

Presente

No presente, os progressistas destacam os avanços obtidos na gestão do governador Gladson Cameli, sobrinho do ex-governador Gladson Cameli. Eleito e reeleito em primeiro turno, Gladson Cameli decretou o fim da Frente Popular no Acre e do reinado do PT que durou longos 20 anos. Apesar de seus adversários questionar a falta de obras em sua gestão, ele está a construir em Rio Branco o viaduto no centro de Rio Branco, construiu a Ponte em Sena Madureira, antigo sono da população; o anel viário em Brasileia e deve entregar este mês a ponte da Sibéria, em Xapuri, obra prometida e não cumprida pelos governos do PT.

Futuro

Como exemplo de futuro, os progressistas na gestão da governadora Mailza Gomes, que assume o comando em abril, a conquista de mis uma vaga no Senado, uma vez que o atual governador Gladson Cameli vai renunciar em abril para ser candidato e deve voltar a ser senador a partir de fevereiro de 2026. Citam ainda jovens lideranças como o vice-prefeito de Rio Banco e secretário municipal de Educação, Alysson Bestene; presentastes da maioria na Assembleia legislativa, na Câmara de Rio Branco e nas câmaras espalhadas no interior do Acre, além da maioria na Câmara Federal.

Casal 11

Na revista em comemoração aos 60 anos do PP, um capítulo foi reservado aos ex-deputados Narciso e Célia Mendes, carinhosamente chamado de “Casal11”. Narciso foi deputado estadual de 83 a 87 e deputado federal de 87 a 91. Depois tentou, por duas vezes, ser senador, mas não conseguiu, apesar da expressiva votação nas duas eleições. Ainda obteve outro mandato, inda mais legitimo, em 2002, mas foi cassado por pura perseguição política. Célia Mendes eleita deputado federal em 90 e reeleita em 94. Em 98, Célia foi candidata ao Senado, mas não conseguiu ser eleita.

Tudo seria diferente

Se a turma do Supremo Tribunal Federal (STF), do Ministério Público Federal, Polícia Federal, Guarda Nacional e as Forças Armadas se preocupassem em combater os narcotraficantes e narcoterroristas que agem nas favelas do Trio de Janeiro e São Paulo como fazem com os que promovem atos públicos ou se manifestam nas redes sociais em protesto aos corruptos, tudo seria diferente na capital carioca e também na paulista.

Direitos humanos?

As autoridades federais e os esquerdistas de um modo geral se apressaram para usarem as redes socais e os meios de comunicação eternarem apoio e solidariedades aos familiares dos narcoterroristas que enfrentaram as Polícias Militar e Civil do Rio Janeiro, usando fuzis e metralhadoras drenes de última geração. Enquanto isso, milhares de pais e mães de famílias que estavam a protestar contra a corrupção e fraudes eleitorais continuam presos. Cadê os direitos humanos???

Soberania

Enquanto os narcotraficantes e narcoterroristas dominam enormes territórios de favelas no Rio de Janeiro e São Paulo, o governo federal defende a soberania do Pais. Apenas nos complexos da Penha e do Alemão são mais de 9 mil quilômetros quadrados. Nas duas favelas, moram mais de 155 mil famílias que são exploradas pelos criminosos há mais de 20 anos. Os iluminados do STF proibiram operações policiais nas duas comunidades. O poder público perdeu esse espaço para os bandidos.

Negacionismo

Negar apoio aos Estados, sobretudo no caso do Rio de Janeiro, o paraíso dos narcoterroristas que dominam e oprimem as famílias que moram nas favelas, é negacionismo. O agravante é que o Presidente Lula da Silva, além de não reconhecer esses bandidos como narcotraficante e narcoterroristas, ainda manda ministros prestarem solidariedades aos bandidos, ignorando os policiais gravemente feridos e os quatro que foram assassinados com tiro de fuzil. É o avesso do avesso!

Aprovação popular

Pesquisa da Atlas Intel revela que 87% dos moradores de favelas cariocas aprovam a megaoperação do governador Claudio Castro (PL). A desaprovação nesse segmento atinge 12%. Quando a análise se estende para toda a população da cidade do Rio, 55% aprovam as ações, enquanto 40% as desaprovam. O Instituto Paraná Pesquisas também aponta um alto índice de aprovação. Quase 70% dos entrevistados se manifestam a favor das operações realizadas nos últimos dias, e 25% se declaram contra.

Eficácia aprovada

A pesquisa também questiona o público sobre a eficácia dessas ações em relação ao cenário de violência no estado. De acordo com o Paraná Pesquisas, 53% dos moradores acreditam que as operações estão ajudando a reduzir a criminalidade. Em contraste, 41% dos entrevistados avaliam que as ações estão agravando a violência. Evidente que o Presidente Lula ficou incomodado com o sucesso das operações policiais no Rio, mesmo sem apoio do governo federal.

Balas tingem popularidade de Lula

A popularidade do Presidente Lula da Silva (PT) foi atingida em cheio pelas balas do Comando Vermelho do PCC, em São Paulo. Após a megaoperação polícia comandada pelo governador do Rio de Janeiro, Cláudio castro, na quarta-feira, 28, sem apoio do governo federal, custou ao Presidente Lula, uma vez que as balas do Comando Vermelho atingiram sua popularidade. Para aumentar a indignação de Lula, as operações, segundo as pesquisas, aumentaram a popularidade do governador do Rio.

O dia seguinte

Para tentar evitar maior queda de popularidade, Lula sancionou, no dia seguinte, a lei que garante proteção especial a agentes de segurança pública que enfrentam o crime organizado. O autor do projeto é o senador Sergio Moro, do União Brasil do Paraná.pa alguns meses, Lula havia se posicionado contrário ao referido projeto, mas de uma ora para outra, decidiu muda de ideia. O entanto, Lula não quer classificar o PCC, Comando Vermelho e outras facções criminosas como terroristas.

Reação do Paraguai

O governo do Paraguai anunciou que vai classificar o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC) como organizações terroristas, após a megaoperação no Rio de Janeiro que deixou mais de 120 mortos. O país também colocou em alerta máximo toda a fronteira com o Brasil. O ministro do Comando de Defesa Nacional, Cíbar Benítez, afirmou que o decreto será publicado em breve e que há “razões de sobra” para a decisão. Lula poderia evitar esse constrangimento para Brasil.

Argentina em alerta

Ele explicou que a medida envolve aumento de efetivos, reforço de meios e intensificação das ações de inteligência e segurança ao longo da fronteira, especialmente na região leste. “Isso não é só presença física, é reforço pessoal e material, tudo o que tenha a ver com defesa e segurança”, declarou Benítez. A medida do Paraguai segue o exemplo da Argentina, que também está em alerta e já incluiu o CV e o PCC no Registro de Pessoas e Entidades Vinculadas a Atos de Terrorismo (Repet).

Terroristas presos

A ministra da Segurança argentina, Patricia Bullrich, afirmou que as duas facções foram declaradas “narcoterroristas” após a operação no Rio. Segundo ela, há atualmente 39 terroristas brasileiros presos no país, sendo cinco ligados ao Comando Vermelho e oito ao PCC. Fontes do governo argentino informaram que a inclusão das facções no registro foi publicada há cerca de um mês, mas ainda não aparece online devido a mudanças internas no Ministério das Relações Exteriores.

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