Publicado em 11/08/2025
Nos primeiros oito meses de 2025, o Acre contabilizou 634 registros de nascimento sem a identificação paterna. Os dados, divulgados pelo Portal da Transparência da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), mostram que, embora o número seja alto, houve uma redução de 34% em comparação a 2024, quando 970 crianças foram registradas apenas com o nome da mãe.
Entre janeiro e 7 de agosto deste ano, o estado registrou 9.098 nascimentos. Rio Branco concentra a maior quantidade de casos, com 221 registros sem o nome do pai. Em seguida aparecem Cruzeiro do Sul, com 190, e Tarauacá, com 48.
Quando não há reconhecimento voluntário da paternidade, a mãe pode registrar a criança sozinha e, se desejar, indicar o nome do suposto pai. A partir dessa informação, o cartório deve encaminhar o caso para o processo judicial de investigação de paternidade.
A queda nos números acompanha a tendência nacional. No Brasil, 64.776 crianças nasceram sem o registro paterno em 2025, contra 100.233 no ano anterior, o que representa uma redução de 54%.