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terça-feira, 25 de novembro de 2025
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Lula encontra Alcolumbre, mas aliados agora apostam em anúncio de Messias para STF só após viagem

O presidente Lula (PT) e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) – Lucio Tavora/Xinhua

  • Petista indicou querer antes conversar com Pacheco, preferido por presidente do Senado

  • Integrantes do governo esperavam oficialização antes de embarque de Lula para a Ásia

(Catia Seabra da Folha de São Paulo)
Brasília

O presidente Lula (PT) se reuniu na noite de segunda-feira (20) com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), para discutir a indicação para a vaga de próximo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal).

A expectativa é de que Lula indique o advogado-geral da União, Jorge Messias, para a posição que está aberta com a saída de Luís Roberto Barroso da corte, oficializada na semana passada.

Mas, segundo aliados do presidente, o anúncio formal de Messias no cargo só deve ser feito depois da viagem de Lula à Ásia, marcada para começar nesta terça, com retorno na próxima semana. Até então, a equipe do petista previa a oficialização da indicação antes do embarque de Lula.

A preferência de Alcolumbre seria pela escolha de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-presidente do Senado.

Ainda segundo pessoas a par da discussão, Lula gostaria de ter uma conversa com Pacheco antes de anunciar sua decisão, como um gesto de consideração ao aliado.

O presidente já afirmou publicamente sobre os planos para que Pacheco assumisse uma candidatura ao Governo de Minas Gerais em 2026, um importante reduto eleitoral para o petista.

Para fazer as indicações, Lula tem conversado com membros do Congresso e Supremo. Também estavam entre nomes cotados para a posição o chefe do TCU (Tribunal de Contas da União), Bruno Dantas.

A intenção inicial de concretizar a indicação de Messias ao STF antes da viagem havia sido indicada pelo próprio presidente a integrantes do governo. O petista embarca na terça para participar da 47ª Cúpula das Associações do Sudeste Asiático e só volta ao Brasil no dia 28.

O chefe da Advocacia-Geral da União se tornou o preferido por Lula para a corte após se consolidar como a principal referência jurídica do governo, chamado pelo presidente a opinar inclusive em temas políticos.

Essa posição se consolidou no vácuo deixado por aquele que foi um dos principais opositores à escolha de Messias: o ministro Flávio Dino.

No papel de coordenador jurídico da transição de governo, Messias atuou na redação de decretos de reestruturação da Esplanada, incluindo a definição do Orçamento para 2023.

No primeiro ano do governo, Lula passou a descrever Messias como eficiente e discreto no cargo, a ponto de cogitá-lo para o STF. A vaga foi, no entanto, ocupada por Dino, então ministro da Justiça.

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