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Política

Lula deve procurar presidentes de partidos na volta ao Brasil para avançar com reforma ministerial

Atualizada em 31/03/2025 10:41

O presidente Lula (PT) deve procurar presidentes de partidos que integram o governo a partir desta semana, com seu retorno ao Brasil, para avançar com as negociações de uma reforma ministerial. As conversas sobre as trocas na Esplanada se arrastam há meses, mas até o momento Lula só oficializou mudanças em pastas comandadas pelo PT.

De acordo com dois ministros, o petista sinalizou a intenção de procurar dirigentes partidários para avançar com as negociações ao voltar de sua viagem oficial ao Japão e ao Vietnã. Segundo um desses auxiliares, ele citou os nomes dos presidentes do PSD, Gilberto Kassab, e do Republicanos, Marcos Pereira.

A ida do presidente ocorreu no dia 22 e ele voltou ao país neste domingo (30). Para a missão internacional, o presidente da República convidou os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do SenadoDavi Alcolumbre (União Brasil-AP), além de congressistas do centrão, na sinalização de uma busca por aproximação com o Congresso Nacional.

Desde a troca das presidências da Câmara e Senado, Lula tem afirmado que quer manter diálogo direto com a cúpula das Casas. Nos últimos meses, ele se reuniu por mais de uma vez com Alcolumbre e Motta. Em um almoço no começo de março, o presidente indicou aos dois que buscaria os dirigentes dos partidos aliados para discutir a reforma, segundo um interlocutor de Motta.

Há expectativas de aliados do petista de que essas conversas possam ter avançado durante a viagem. De acordo com relatos de um parlamentar que integrou a comitiva ao Japão e ao Vietnã, o clima da viagem foi descontraído, sem discussões aprofundadas sobre temas do dia a dia e com várias interações com os parlamentares.

Esse político disse enxergar uma atuação de Lula “para melhorar o clima” com o Congresso e que esse gesto foi reconhecido pelos congressistas —já que eles cobram envolvimento direto de Lula na articulação e que haja um maior diálogo com o petista.

Ele também diz que reduzir as tensões deve permitir que o presidente discuta, num segundo momento e em situação mais favorável, temas como trocas na Esplanada e pautas de interesse do Executivo.

[Folha Uol]

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