Atualizada em 11/06/2024 09:35
Ex-sindicalista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou nesta segunda-feira (10/6) sobre estratégias para greves, que, segundo ele, precisam ter “tempo de começar e terminar”. Lula falou em evento para anúncios de investimento nas universidades e nos institutos federais, no Palácio do Planalto, num momento em que servidores da área estão paralisados.
“A greve tem tempo de começar e terminar, mas não pode terminar por inanição, senão as pessoas ficam desmoralizadas. O dirigente sindical tem que ter coragem de propor, negociar e tomar decisões, que não é o tudo ou nada”, afirmou.
“NESSE CASO DA EDUCAÇÃO, SE ANALISAREM O CONJUNTO DA OBRA, VÃO PERCEBER QUE NÃO HÁ RAZÃO DE A GREVE ESTAR DURANDO O QUE ESTÁ DURANDO. QUEM PERDE NÃO É O REITOR, MAS O BRASIL E OS ESTUDANTES. NO BRASIL, ESTÁ CHEIO DE DIRIGENTE PARA COMEÇAR A GREVE, MAS NÃO PARA ACABAR”, CONTINUOU O PETISTA.
Segundo Lula, “não é por 3%, 2% ou 4% que a gente fica a vida inteira de greve”. Os professores universitários estão paralisados há mais de 50 dias e os técnicos-administrativos beiram os 90 dias parados.
Para o presidente, os R$ 5,5 bilhões anunciados nesta manhã são “irrecusáveis” e chamou de “melancólicos” universidades e institutos sem verba para pagar as contas de luz.
O montante será dividido desta forma:
R$ 3,7 bilhões em consolidação;
R$ 1,75 bilhão em hospitais universitários;
R$ 600 milhões em expansão.
[Metrópoles]