Atualizada em 22/05/2024 09:41
Ó liberdade! Quantos crimes se cometem em teu nome”. Assim se expressou Madame Roland”.
A caminho do cadafalso, no qual se encontrava instalada uma guilhotina que deceparia o seu pescoço, uma das personagens da revolução francesa, Madame Roland, ainda teve tempo para produzir a expressão que encabeça este artigo.
E não seria para menos, afinal de contas, desde os primórdios da humanidade que a liberdade é sempre buscada, entretanto, na sua busca, bastante abusada, sobretudo, após os extraordinários avanços dos nossos meios de comunicação.
Se antes do rádio, da televisão e da internet as desinformações, no caso, as mentirosas, conseguiam dar várias voltas nos quarteirões onde as mesmas eram perversamente manipuladas, enquanto a verdade sequer havia se vestido, presentemente, as fake News conseguem dar inúmeras voltas e não apenas em alguns quarteirões, mas sim, ao redor do mundo.
Em razão disto a liberdade de expressão cada vez mais carece de regulamentações. Nada a ver com censura, a mais costumeira e esfarrapada justificava que os libertinos utilizam para dar vez e voz as suas desinformações, em especial, àquelas que agridem a honra, a privacidade e a imagem de pessoas inocentes, mas escolhidas, a dedo, para terem suas reputações assassinadas.
Não fosse às torrentes de fake News dirigidas pelos adversários do hoje ex-presidente Jair Bolsonaro a pecha de genocida não estaria tão grudada a sua imagem, e de igual forma, a de corrupto, a que os adversários do presidente Lula tanto lhes atribui.
Dito e havido como um dos maiores estadistas do mundo, e em todos os tempos, coube ao então presidente dos EUA, Abraham Lincoln, proferir a seguinte expressão: “aqueles que negam liberdade aos outros não a merecem para si mesmos”.
Lamentavelmente os libertinos não respeitam a liberdade dos outros, a exemplificar, os blogueiros que trabalham sob encomenda, sempre remunerados, mas sem nenhuma responsabilidade com as informações que sejam do interesse público. A nossa democracia precisa se ver livre desses rufiões, daqueles que confundem liberdade de expressão com liberdade para caluniar, difamar e injuriar.
Chega de fake News e da polarização Lula/Bolsonaro.