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Limitada, sim

Atualizada em 20/05/2024 09:35

   Ó liberdade! Quantos crimes se cometem em teu nome”. Assim se expressou Madame Roland”

              A caminho do cadafalso, no qual se encontrava instalada a guilhotina que cortaria o seu pescoço, uma das personagens da revolução francesa, a sempre lembrada Madame Roland, se fez autora da expressão que encabeça este artigo.

            E não seria para menos, afinal de contas, desde os primórdios da humanidade que a liberdade vem sendo intensamente buscada, contudo, na sua busca, vem sendo bastante abusada, sobretudo, após os extraordinários avanços dos nossos meios de comunicação.

      Se antes do rádio, da televisão e da internet as desinformações, em particular, as mentiras, conseguiam dar várias voltas nos quarteirões onde as mesmas eram maldosamente engendradas enquanto a verdade sequer havia se vestido, as fake News conseguem dar inúmeras voltas, mas não apenas em alguns  quarteirões, mas sim, em todo o mundo.

       Desta feita a liberdade de expressão, cada vez mais, carece ser regulamentada. Nada a ver com censura, a mais costumeira e esfarrapada justificava que os libertinos utilizam para dar vez e voz as suas fake News, as agressões à honra, a privacidade e a imagem de pessoas inocentes, mas escolhidas a dedo, para assassinar as suas reputações.

      Não fosse às torrentes de fake News dirigidas pelos adversários do hoje ex-presidente Jair Bolsonaro a pecha de genocida não estaria tão grudada a sua imagem, e de igual forma, a de corrupto, a que os adversários do presidente Lula tanto o atribui.

    Dito e havido como um dos maiores estadistas do mundo, e em todos os tempos, coube ao então presidente dos EUA, Abraham Lincoln, proferir a seguinte expressão: “aqueles que negam liberdade aos outros não a merecem para si mesmos”.

     Lamentavelmente os libertinos não respeitam a liberdade dos outros, a exemplificar, os blogueiros que trabalham à soldo e tão somente preocupados em perverter as informações que seriam do interesse público. A nossa democracia precisa ver-se livre das inúmeras levas de rufiões, daqueles que confundem liberdade de expressão com liberdade para caluniar, difamar e injuriar.

    Que a polarização Lula/Bolsonaro tenha seu fim, do contrário, a liberdade jamais abrirá as suas asas sobre nós.

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