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Instituídas e legalizadas

Atualizada em 19/12/2024 09:35

     Desde que surgiu as emendas parlamentares aos nossos  orçamentos públicos que a corrupção se faz em nome da lei.

               As emendas parlamentares nas composições dos nossos orçamentos públicos começaram no ano de 2016, e não por acaso, em menos de 20 anos de nefastas e nefandas prevalências, já se transformaram nos principais e maiores antros de corrupção do nosso país. Até chego a recomendar: no combate a corrupção do nosso país, até podemos  esquecer do mensalão e o petrolão, e nos atenhamos as tais emendas.

             Em princípio, porque não compete aos nossos parlamentares, e em nenhum dos nossos três níveis de poder, participar das elaborações dos seus respectivos orçamentos, e sim, ao presidente da nossa República, aos governadores dos nossos Estados federados e do pouco que restar, aos nossos 5.560 prefeitos.

            Como a traição e a coceira, para crescer e se expandir, basta apenas começar, as tais emendas surgiram no ano de 2.016 e vejam, só a partir da aprovação de uma emenda constitucional, à época, visando atender os nossos proclamados patriotas com assentos na nossa Câmara dos Deputados e no nosso Senado.

         Como os exemplos, de pronto, logo são aceitos, sobretudo, quando vêem de cima, as nossas Assembléias Legislativas, no plano estadual e as nossas Câmaras de vereadores, no plano municipal, passaram a exigir, para si mesmos, o mesmíssimo tratamento.

         Como a corrupção favorece e em primeiríssimo lugar àqueles que delas buscam tirar proveitos, presentemente, cada um dos nossos parlamentares federais dispõe, anualmente, de no mínimo R$-50,00 milhões para distribuir segundo os seus próprios interesses, não apenas os seus, sim muito proveitosamente, daqueles que futuramente irão se comportar como seus cabos-eleitorais.

             Atualmente, os governadores das 27 unidades da nossa federação, a despeito de suas resistências, em não resistindo às suas tentações, diria até, as suas chantagens, acabaram se rendendo às gulas dos seus correspondentes deputados estaduais. Para tanto, utilizando o seguinte argumento: se isso acontece lá em cima, tem que acontecer cá embaixo.

                 Em relação as nossas Câmaras de vereadores, nas grandes cidades, os seus integrantes já obtiveram os mesmos resultados, ou seja, já se tornaram beneficiários das tais emendam. Volto a repetir, apenas acrescentando a palavra corrupção: para se trair, coçar e corromper, basta apenas começar.

                Se a corrupção é o cupim de qualquer República, inclusive, da nossa, ou as emendas parlamentares aos nossos orçamentos terão fim.

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