Atualizada em 02/04/2024 10:01
Para atualizar informações sobre repartição de benefícios para projetos de Redução de Emissões Decorrentes do Desmatamento e da Degradação de Florestas (REDD+) Jurisdicional, a Procuradoria-Geral do Acre (PGE/AC), a Secretaria de Estado de Políticas Indígenas (Sepi) e o Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais (IMC) realizaram, com o Environmental Defense Fund (EDF), uma reunião nesta segunda-feira, 1º, no auditório da PGE, em Rio Branco.
O encontro apresentou dados colhidos nos encontros, fóruns e oficinas realizados com o apoio do EDF e parceiros institucionais ao longo do primeiro ano de execução do projeto “Capacitação em mercado de carbono para povos indígenas e comunidades locais na Amazônia brasileira”.
Steve Schwartzman, diretor sênior do EDF, prestou informes sobre os resultados colhidos nos primeiros meses do projeto. “Há pouco mais de um ano, iniciamos um processo de capacitação de indígenas, extrativistas e comunidades locais da Amazônia, para possibilitar a participação efetiva das comunidades nos novos financiamentos de carbono florestal”, lembrou.
Já o procurador-chefe da Procuradoria do Meio Ambiente da PGE/AC, Rodrigo das Neves, tratou da legislação de mercado regulado de carbono brasileiro. “Em um tema complexo como o REDD+, o modelo de repartição de benefícios é parte essencial. Transparência do Estado e participação da sociedade civil organizada são, portanto, peças-chave para o sucesso dos sistemas jurisdicionais”, frisou o procurador.
A diretora de Ciência do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Ane Alencar, também tratou, por videoconferência, dos cenários da análise estoque e fluxo das terras indígenas e unidades de conservação do Acre.
[Agência de Notícias do Acre]