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Haverá 2º turno

Atualizada em 26/09/2024 09:39

 A disputa pela prefeitura da nossa capital se dará em 2º, jamais em 1º turno. A parte, os ufanismos.

            Só não digo com 100% de certeza que os candidatos Marcos Alexandre e Tião Bocalon disputarão, em 2º turno pela prefeitura de nossa capital, porque não saberia responder por que a disputa se encerra já no 1º turno. Mas com 99% de certeza, não apenas em respeito às diversas pesquisas já foram realizadas, sim e também, pelo clima que observamos em todos os cantos e recantos do nosso município, não me restará a menor dúvida para afirmar que o tira teima se dará em um 2º turno.

            Ainda que o número de candidatos à prefeitura da nossa capital, Rio Branco, quando comparado com o número de candidaturas das demais capitais do nosso país mereça ser louvado, seja pela qualidade de seus candidatos e não pela quantidade, e até possamos classificá-los como candidatos de dois grupos, dois da série “A” e dois da séria “B”, a referida quadrilha, no melhor dos sentidos, diferentemente do que vem acontecendo na disputa pela prefeitura da cidade de São Paulo têm se comportado razoavelmente bem, ou seja, sem arremessos de cadeiras e sem troca de murros. Nada mais vergonhoso.

           Os dois da série “A”, Marcus Alexandre e Tião Bocalon, serão julgados pelo que fizeram e também, pelo que deixaram de fazer, afinal de contas, ambos já se sentaram na mesmíssima cadeira que pretendem reocupá-la, portanto, não podem ignorar os desafios que os esperam, enquanto os outros dois, tidos e havidos como os da série “B”, no caso, Emerson Jarude e Janilson Leite, a bem da verdade, diga-se: politicamente, já se fizeram merecedores, redundâncias à parte, de merecidos elogios.

        Decerto uma coisa: àquele que vier se eleger prefeito de nossa capital que venha preparado para administrar uma cidade repleta de desafios, entre eles, os chamados vícios de vícios de origem, a se destacar, a nossa precaríssima urbanização, uma das heranças dos tempos em que prevaleciam as ordens advindas dos chefões dos nossos seringais. A propósito, várias das nossas atuais ruas e avenidas se desenvolveram em obediências as outrora chamadas estradas de seringueiros.

          Hoje, com seus mais de 400.000 habitantes, para administrar a nossa capital, o seu prefeito carece dispor de uma ampla visão, e não apenas do ponto de vista urbanístico, afinal de contas, outras responsabilidades, como a saúde pública primária e a educação de base da nossa população, sobretudo, dos mais necessitados, recaem sobre os nossos prefeitos, e muito da nossa segurança pública e da geração de empregos, muito tem a ver com seus desempenhos.

        Que os eleitores de nossa capital saibam escolher o prefeito que melhor convier a nossa realidade, é tudo que esperamos.

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