Atualizada em 25/09/2024 16:42
O governador Gladson Cameli participou na manhã desta quarta-feira, 25, da abertura do Programa Nacional de Difusão da Cooperação Jurídica Internacional – Grotius Brasil para os Estados da Região Norte do Brasil. Promovido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com o governo do Acre, o evento ocorre no auditório da Polícia Civil, em Rio Branco, e se estende até o dia 26.
A iniciativa tem como objetivo capacitar agentes de segurança pública e autoridades judiciais em temas relacionados à cooperação jurídica internacional, com foco em áreas como direito penal, civil e administrativo.
Durante seu discurso, Gladson Cameli ressaltou a importância do evento, sobretudo por tratar de questões relacionadas à segurança nas fronteiras do Acre com a Bolívia e o Peru.
“Estamos na fronteira com dois países, o que torna essa parceria com o Ministério da Justiça essencial para fortalecer nossa atuação na segurança pública. Unir forças é fundamental para combater crimes como contrabando e tráfico, protegendo nossos cidadãos. Agradeço ao governo federal pela iniciativa e reforço que nossa Polícia Civil está comprometida em desempenhar seu papel com dedicação, garantindo a proteção do nosso estado e preservando nosso território. Seguiremos investindo em ações que reforcem nossa segurança e o bem-estar da população”, afirmou o governador.
O programa Grotius Brasil busca fortalecer o combate à criminalidade transnacional e otimizar o sistema de segurança pública, por meio de uma maior integração entre as forças locais e internacionais.
Rodrigo Sagastume, diretor do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça e Segurança Pública, destacou que o Acre, por ser um estado de fronteira, necessita de ações coordenadas entre as autoridades locais e internacionais para combater crimes que ultrapassam as barreiras nacionais.
“O Acre tem particularidades importantes na área jurídica e policial, e este evento vem justamente para fortalecer os vínculos institucionais, permitindo que as autoridades do Estado possam lidar melhor com crimes que envolvem práticas em outros países, como citação de réus e recuperação de ativos no exterior”, explicou.
[Agência de Notícias do Acre]