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quarta-feira, 26 de novembro de 2025
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Acre

Governador pede casas e terrenos da União para resolver problema causados pela enchentes no Acre

Recursos para a construção de pelo menos 3 mil moradias para famílias em situação de vulnerabilidade atingidas pelas enchentes no Acre, incluindo a transferência para partes altas dos municípios abrangidos, foram reivindicações feitas pelo governador Gladson Cameli para o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, em audiência pública nesta quarta-feira, 13, em Brasília.  Um dos principais exemplos dessa necessidade foi o município de Brasileia.

O governador também solicitou a doação de terrenos da União para a construção das moradias nas partes altas das cidades. O governo também deverá apresentar para o ministério um projeto de reurbanização das áreas alagadas a serem desocupadas.

“Precisamos fazer a remoção das pessoas, resolver esse problema em definitivo e acabar com o sofrimento de quem vive enfrentando as enchentes no estado”, disse o governador. Ele reforçou a gravidade das últimas cheias, que atingiram 19 dos 22 municípios. Entre os exemplos, citou municípios como Brasileia e aqueles de difícil acesso como Thaumaturgo, Santa Rosa do Purus, Porto Walter e Jordão.

Um mapeamento preliminar sobre os impactos da inundação no estado foi apresentado pelo secretário de habitação e urbanismo, Egleuson Araújo. Ele aponta, por exemplo, que mais de 8,3 mil unidades habitacionais foram atingidas pelas enchentes nos 19 municípios abrangidos. Ao todo, conforme o secretário, o déficit habitacional do estado é de 23,9 mil moradias.

Egleuson Araújo também pediu um olhar diferenciado em relação ao custo de construção, lembrando que em estados amazônicos, como o Acre, “os custos são sempre mais altos, principalmente nas regiões mais distantes e isoladas”. A necessidade de moradias para as populações atingidas pelas cheias foi reforçada pelo presidente da Federação das Indústrias do Acre, José Adriano, e por integrantes da bancada de deputados estaduais, convidados pelo governador para a audiência.

O ministro Jader Barbalho afirmou apoio e se dispôs a avaliar formas de contribuir com o Estado na elaboração do projeto que abranja desde a construção de novas moradias a ações a serem desenvolvidas nas áreas a serem desocupadas. “Podemos trabalhar juntos nas soluções definitivas ou pelo menos mitigatórias para o estado”, disse o ministro.

[Agência de Notícias do Acre]

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