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Governador Gladson Cameli entrega plano emergencial para enfrentar mudanças climáticasa à ministra Marina Silva

Atualizada em 22/04/2024 15:30

O governo do Estado segue empenhado na busca por soluções e no enfrentamento aos eventos climáticos extremos que afetam o Acre com cada vez mais frequência e intensidade. Nesta segunda-feira, 22, em Brasília (DF), o governador Gladson Cameli entregou o Plano Emergencial de Enfrentamento às Enchentes aos ministros do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e reforçou o pedido de apoio do governo federal à população acreana.

Elaborado por 11 órgãos do Poder Executivo, o documento de 84 páginas apresenta uma série de propostas e soluções, como a implantação de um sistema de alertas e monitoramento das cheias dos rios e igarapés, retirada de órgãos públicos, prédios comerciais, aldeias indígenas e famílias residentes em áreas de inundações, reflorestamento das matas ciliares e a contratação de estudos e assessorias técnicas para a elaboração dos planos das bacias hidrográficas, entre outras medidas.

“Sabemos do tamanho do desafio que temos pela frente e precisamos agir o quanto antes. As mudanças climáticas são uma realidade e o Acre tem sofrido muito nos últimos anos. A nossa vinda aqui é para reforçar o nosso pedido de ajuda ao governo federal e, ao mesmo tempo, agradecer o presidente Lula e sua equipe de ministros, que têm sido grandes parceiros do nosso estado neste momento tão difícil”, afirmou Cameli.

Durante o encontro, a ministra Marina Silva defendeu a destinação de recursos para um programa nacional de emergência climática. “Talvez tenhamos que fazer um regime de exceção fiscal, como foi feito durante a pandemia, para poder ajudar com mais agilidade os municípios que estão em situação mais grave”, declarou.

Na oportunidade, também foi entregue à titular do Meio Ambiente e Mudança do Clima uma carta consulta para a recuperação da bacia do Igarapé São Francisco. “Esta é uma intervenção necessária e muito importante para conter os alagamentos do manancial, que estão cada vez mais recorrentes, e causam transtornos a milhares de famílias da capital”, explicou Renata Souza, secretária adjunta de Meio Ambiente.

Em 2024, mais de 100 mil pessoas de 19 dos 22 municípios acreanos sofreram com as enchentes. Brasileia, na fronteira com a Bolívia, registrou a maior cheia da história. Um levantamento do governo estadual estima que 13 mil residências estão localizadas em áreas alagadiças.

“Queremos formalizar parcerias com as prefeituras para a formulação de planos municipais que estejam de acordo com as realidades locais. A nossa meta é executar a curto, médio e longo prazo as propostas contidas neste documento e superar estes problemas, que tanto têm prejudicado nossa população, de maneira definitiva”, argumentou o secretário de Planejamento, Ricardo Brandão.

[Agência de Notícias do Acre]

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