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terça-feira, 25 de novembro de 2025
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Gastos públicos

 Quem gasta mais do que arrecada e não busca se  corrigir estará cavando a sua própria cova

A afirmação acima prevalece, sobremaneira, quando nos reportamos aos nossos extravagantes e imorais gastos públicos, ou seja, quando os nossos governantes pisam com bastante força nos aceleradores das gastanças que estão aos seus alcances. No nosso país o chamado déficit púbico se faz presente e crescentes e nos três níveis das nossas gestões públicas.

Pior ainda, as gastanças vêem se dando de forma inquestionavelmente irresponsáveis, melhor dizendo, quando são ignorados os bilhões de reais, ou mais precisamente, os bilhões de dólares, que escoam quando do pagamento dos juros das nossas próprias dívidas pública. Não por acaso, há quem afirme e munidos com os dados das nossas realidades fiscais, que a nossa situação já se tornou insustentável.

Dizem que o nosso poder judiciário é o mais caro do mundo e o que mais privilegia os seus magistrados, inclusive os seus servidores dos seus mais baixos escalões. Em relação ao nosso poder legislativo, para além dos seus elevados salários nossos parlamentares ainda dispõem de uma excrescência chamada “verba indenizatória” através da qual, até o que gastam com “cafezinhos” e outras despesinhas de caráter pessoal, igualmente.

Como todas essas gastanças são financiadas com recursos dos nossos orçamentos públicos, nem mesmo os detentores de mandatos executivos: prefeitos, governadores e o próprio presidente da nossa República já não mais conseguem atender os mais elementares direitos de suas respectivas populações.

Enquanto isto, os nossos deputados federais e senadores, ao invés de estabelecer as leis que possa evitar determinadas gastanças, particularmente, àquelas que ameaçam os nossos desequilíbrios fiscais, irresponsavelmente e a custos bilionários, instituíram os chamados: “fundos eleitorais” e as emendas parlamentares.

Se os nossos parlamentares federais passaram a se beneficiar com as tais emendas, sem maiores estardalhaços, por certo, os deputados estaduais de todas as 27 unidades de nossa federação iriam embarcar na mesmíssima canoa. Não em todos, mas em alguns dos nossos municípios, os seus vereadores já estão participando das elaborações de seus orçamentos.

O tempo irá dizer, diria até, já começou a mostrar que as tais emendas emendadas parlamentares aos nossos orçamentos públicos é, entre todos os estímulos à corrupção, o mais sedutor entre todos que se tem notícia.

Nada mais preocupante, afinal de contas, a lei que veio possibilitar a apresentação e a aprovação das tais emendas parlamentares aos nossos orçamentos públicos trata-se de uma imoralidade que veio ser legalizada.

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