Atualizada em 17/04/2024 11:26
A expressão: “o peixe morre pela boca” bem que se presta para chamar a atenção de quem fala demais
O presidente Lula, pela 3ª vez, conseguiu chegar à presidência da nossa República e se tornou no primeiro e único brasileiro a conquistar tão honrosa singularidade. Ademais, sem dispor de um diploma de ensino superior ou equivalente, uma das condicionantes exigidas para quem, no nosso país, pretendesse ascender política, econômica e socialmente.
Todo o seu aprendizado foi adquirido na escola da vida, justamente a única capaz de ensinar aos “Zé Ninguéns” e as “Maria vai com as outras” a enfrentar os múltiplos desafios a que sempre estiveram submetidos alguns milhões de brasileiros.
Filho de uma família que vivia abaixo da linha da pobreza e oriundo da mais pobre e atrasada região do nosso país, foi na condição de retirante que o jovem Lula, se é que este já era o seu apelido, teve que se submeter a um “pau de arara”, como o único e isolado meio de transporte que o levaria a cidade de São Paulo, à época, carente de mão da obra barata que os nordestinos teriam a oferecer.
Ainda assim, ou seja, por ter chegado aonde chegou, à presidência da nossa República, pela 3ª vez, tendo que enfrentar as adversidades acima reportadas, mesmo assim, não lhes será dado o direito de se expressar sem atentar para os devidos e indispensáveis cuidados.
A expressão: “o peixe morre pela boca” bem que se presta para chamar a atenção dos tantos quantos que se descuidam quando se expressam, e em se tratando de uma alta autoridade, como vem ser o presidente Lula, ainda mais.
Em razão da sua linguagem, demasiadamente diplomática, através da qual o presidente Lula vem dispensando ao tirano Nicolás Maduro, por certo, os seus adversários jamais perderiam a oportunidade de acusá-lo como apoiador de um ditador.
Outra explicação que o presidente Lula continua nos devendo, diz respeito às avaliações que o próprio costuma fazer, sempre que se reporta a guerra entre Israel e o Hamas, sem que as mesmas possam motivar duplas interpretações.
Como o presidente Lula já deu abundantes provas do seu comportamento democrático e isto ocorreu nas três vezes que foi derrotado quando disputou a presidência da República e, sobretudo, quando ao final do seu 2º mandato presidencial, quando contava com 87% de apoiou e rejeitou a aprovação de emenda constitucional para que pudesse concorrer a um 3º mandato, morrer como peixe não deverá ser o seu destino.