A Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE), em parceria com a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), realizou na escola Boa União Ensino Jovem, localizada no bairro de mesmo nome, região da Baixada da Sobral, o encerramento do projeto de educação fiscal.
O evento contou com palestras de técnicos que fazem parte da escola fazendária da Sefaz e também da servidora da Receita Federal do Brasil, Marta Furtado. O projeto trata-se de uma ação da SEE que é realizada nas escolas.
A gestora da escola, professora Samille Vieira, explica que trata-se de um projeto-piloto de grande eficácia e que impacta diretamente na vida dos estudantes. “Esse projeto tem o objetivo de fazer com que os nossos alunos entendam o que é educação fiscal para que eles possam fiscalizar programas, receitas e o quanto se paga de imposto nos produtos que compramos”, explicou.
“Portanto, trata-se de um projeto que forma cidadãos capazes também de transmitir futuramente o conhecimento e mostrar para os seus filhos, seus netos, seus pais, que não têm esse conhecimento, o quanto pagamos, por exemplo, numa nota de supermercado, numa conta de energia, quais os tributos pagos e quais os gastos que pagamos em excesso”, disse.
O projeto foi desenvolvido, na escola, pelos professores de matemática, entre elas a professora Erilane Santos dos Reis, destacou a importância dos conteúdos na aplicação do próprio projeto. “Como trabalhamos as questões teóricas, pudemos também trabalhar a aplicabilidade, como as porcentagens e a função de primeiro grau”, explicou.
Gabriel é aluno da segunda série do ensino médio, turma que ficou responsável por realizar a culminância do projeto. Para ele, foi uma oportunidade de aprender várias coisas. “Tivemos acesso, por exemplo, ao portal de transparência e conseguimos tirar muitas dúvidas”, disse.
Quem também aprovou o projeto de educação fiscal foi a estudante Geovana Paiva, também da segunda série. Ela conta que não sabia muito sobre os impostos, mas teve a oportunidade de aprender. “Foi muito importante saber para onde vai parar o nosso dinheiro, por exemplo”, destacou.
[Agência de Notíciais do Acre]