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Acre

Em quase 10 anos, mais de 4 mil casos de hepatite foram confirmados no Acre

Atualizada em 16/07/2024 09:20

De 2015 a 2024, foram confirmados 4.836 casos de hepatites virais no Acre. Os dados foram divulgados pelo Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) para difundir a campanha “Julho Amarelo”, que busca reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle da doença.

As informações detalham que com relação a hepatite tipo A foram comprovados 246 casos nestes nove anos. Já o tipo B foi o que mais acometeu acreanos, com 3.368 casos. A hepatite tipo C teve 1.222 casos atestados. (Confira os gráficos abaixo para cada tipo de hepatite)

O documento informa que os dados são relevantes para desenvolver ações de prevenção à saúde e tem importância para combater a cadeia de transmissão.

É ressaltado ainda que o diagnóstico precoce através da testagem rápida é uma forma de salvar vidas, levando em conta que quanto mais cedo o tratamento, menor as chances da doença desenvolver formas mais graves.

Hepatites

 

Nem sempre a doença apresenta sintomas, mas quando aparecem, estes se manifestam na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. No caso específico das hepatites virais, que são o objeto da campanha Julho Amarelo, estas são inflamações causadas por vírus classificados pelas letras do alfabeto em A, B, C, D (Delta) e E, de acordo com o boletim divulgado.

Segundo explica o Departamento de Vigilância, as infecções causadas pelos vírus das hepatites B ou C frequentemente se tornam crônicas. Contudo, por nem sempre apresentarem sintomas pois grande parte das pessoas desconhecem ter a infecção.

Isso faz com que a doença possa evoluir por décadas sem o devido diagnóstico. O avanço da infecção compromete o fígado, sendo causa de fibrose avançada ou de cirrose, que podem levar ao desenvolvimento de câncer e à necessidade de transplante do órgão.

Diagnóstico

Existem testes rápidos para a detecção da infecção pelos vírus B ou C, que estão disponíveis no SUS para toda a população. Todas as pessoas precisam ser testadas pelo menos uma vez na vida para esses tipos de hepatite. Populações mais vulneráveis precisam ser testadas periodicamente.

[G1/AC]

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