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Eis a questão!

Publicado em 27/03/2024

 O que pode ser e o que não pode ser, não garante o que poderá ser, ou não ser.

         A radicalização entre àqueles que defendem um determinado questionamento nem entre aqueles que são contrários, exatamente o que está acontecendo no nosso país, torna-se ainda mais grave que a diferenciação que vinha sendo feita entre direitistas e esquerdistas. No nosso caso, a disputa vem sendo disputada entre os extremados do lulismo e os do bolsonarismo.

        Pouco interessa o que é bom para o conjunto da nossa sociedade, conquanto uma das bandas acabe derrotando a outra. Daí a pergunta: quais serão as conseqüências que decorrerão da recém- aprovado, fim das saidinhas?

        Eu particularmente, jamais me atreveria a opinar, contra ou a favor, sobre tão duvidosa questão, posto que, a mesma requer das nossas autoridades, e em todos os níveis, o máximo de conhecimento e espírito público.

      A propósito, reporto-me ao fim das saidinhas, justamente uma das propostas recém aprovada pela nossa Câmara dos Deputados e ao que tudo nos parece, também será pelo nosso Senado. E daí?

      Bem disse o Barão de Itararé “as conseqüências vêm sempre depois”. Embora saibamos e com bastante antecipação que partem das nossas penitenciárias, ou mais precisamente, dos chefões das nossas organizações criminosas as suas planejadas ações, decerto uma coisa: no que diz respeito a nossa segurança pública os resultados alcançados têm sido bastante catastróficos.

       Com o fim das saidinhas também desaparece o principal estímulo para que os presos que haviam cometido os chamados crimes de baixo potencial e passarão ser tratados como se tivessem cometido os mesmos crimes que são praticados pelos integrantes das nossas organizações criminosas. Repito: esta não é a minha opinião embora seja a dos tantos quantos que defendem as chamadas saidinhas.

        Se um percentual dos presos, beneficiados pelas saidinhas, não retornam as suas casas penitenciárias, e se evadem, e em sendo dessa verdade que os nossos parlamentares se valeram dessa avaliação para determinar o fim das saidinhas, devo lembrar: as nossas cadeias, dado as suas superlotações estão na eminência de explodirem, e caso isto aconteça, só nos restará o caos.

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