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terça-feira, 25 de novembro de 2025
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Educação do Acre recebe premiações durante 7º Fórum Estadual Étnico-Racial

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE), participou, na quinta-feira, 13, da entrega do Prêmio Acreano de Educação das Relações Étnico-Raciais (Erer) para a Educação Básica, durante a sétima edição do Fórum Permanente de Educação Étnico-Racial do Estado (FPEER/AC), que foi realizado na Universidade Federal do Acre (Ufac), em Rio Branco.

Das três categorias da premiação, a Educação estadual foi premiada na categoria Técnico/Assessor Pedagógico, cuja vencedora foi Nairy de Oliveira, do núcleo da SEE de Brasileia, com o trabalho “1ª Feira Ubuntu: celebrando a consciência negra e promovendo uma educação antirracista”.

Participam do fórum representantes de diversas instituições públicas e privadas. Foto: Stalin Melo/SEE

Já na categoria Gestor, a vencedora foi Irismar Severino da Silva, diretora da Escola Municipal Bom Jesus, de Rio Branco, que apresentou o trabalho Terezas do Brasil. Na categoria Professor, a vencedora foi Liliane Bezerra da Silva, do Colégio João Calvino, também da capital, com o trabalho “Clube de leitura JC, a prática do amor e a educação”.

A chefe da Divisão de Educação, Direitos Humanos e Diversidade da SEE, Irizane Vieira, destacou a importância do evento: “Essa premiação é fundamental, porque trabalhamos por uma educação antirracista, pela implementação de leis que tratam da valorização da cultura afro-brasileira, que combata o racismo estrutural e institucional no ambiente escolar”.

Fórum se estende durante toda a semana, com diversas palestras. Foto: Stalin Melo/SEE

E completou: “O fato de as escolas da nossa rede participarem já mostra um interesse e uma consciência política em relação à necessidade de se combater o racismo, e a comunidade escolar está entendendo e vendo a importância da implementação das leis no dia a dia escolar e isso faz a diferença na vida dos estudantes”.

A representatividade dos trabalhos apresentados, segundo a gestora, se dá porque o trabalho da SEE “está chegando ao chão da escola”, às salas de aula: “Para nós isso é muito importante, para o reconhecimento das nossas ações, que são ações afirmativas e que beneficiam a sociedade”.

Proposta do Fórum é combater o racismo estrutural e institucional. Foto: Stalin Melo/SEE

Segundo a presidente do Fórum Étnico-Racial, Goreth da Silva Pinto, o órgão foi criado pelo movimento negro em 2008, a partir das diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnicos-raciais. Composto por representantes de instituições governamentais e não governamentais, públicas e privadas, busca incidir nas secretarias municipais e estadual a aplicabilidade das leis 10.639 e 11.945: “Temos como objetivo implementar nos sistemas de ensino essas leis, que obrigam as instituições a trabalhar a história e a cultura afro-brasileira”.

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