A descoberta da pólvora e da bomba atômica já haviam se revelado de altíssimos riscos.
De acordo com numerosos trabalhos históricos, a pólvora foi intentada pelos chineses, vários anos antes da era cristã, e os segredos de sua fabricação chegaram a Ásia Central e a Europa, já no decorrer do século XIII. No ano 904 e nos séculos seguintes, na forma de projéteis incendiários, surgiram as diversas armas que ora estão abastecendo os nossos os arsenais de guerras, e como não poderia deixar de ser, passaram a integrar o mercado mundial. Com propósitos militares as armas derivadas da pólvora só vieram a ser utilizadas no século X. Parece piada, mas não é: o primeiro canhão surgiu no ano de 1.126 e os seus tubos eram feitos de varas de bambu.
De evoluções em evoluções e, particularmente, de guerra em guerras, no ano de 1.940, o lendário físico americano, Julius Oppenheimer, desenvolveu os estudos que levaram a construção da bomba atômica, presentemente, a mais destruidora entre todas as armas que a humanidade já conheceu. A propósito, ele próprio, acabou se arrependendo de ter criado uma arma com potencial tão devastador.
Pergunto: se vivo fosse, quais as suas atuais preocupações e o que estaria a dizer quando mais de uma dezena de países já dispõem de seus correspondentes arsenais atômicos? O próprio ditador da Coréia do Norte, Kim Jong-um, um dos mais irresponsáveis chefes de Estado, e em todo o mundo, não pensa em outra coisa. Detalhe relevante: os estoques de bombas atômicas em poder dos EUA e da Rússia bastariam eliminar todos os humanos do planeta terra.
Certa vez, o imortal Renato Russo, fez o seguinte questionamento: “que pais é este?”, logicamente, se reportando ao nosso próprio Brasil. Na sua falta, porém mirando-se no seu precioso questionamento, resta-nos perguntar: “que mundo é este? Afinal de contas, nada justifica que bilhões e bilhões de dólares sejam torrados nas fabricações das armas que atentam contra a própria vida humana, enquanto milhões e milhões de humanos não têm condições de alimentar, nem a si mesmos, menos ainda, os seus familiares.
Lamentavelmente, a paz se tornou irrelevante, enquanto as guerras vêm se tornando cada vez mais freqüentes, e na maioria delas, às suas frentes ou em suas retaguardas, os EUA sempre se fazem presentes. Sinceramente, pela sua importância política, econômica e científica, diria até, em quaisquer outros aspectos que venham ser avaliados, ao invés de “Senhor das Guerras”, o próprio EUA precisava se converter no “Senhor da Paz”.
Como a esperança é a última que morre que a futura gestão do presidente Donald Trump, para nossa surpresa, seja em favor da paz. Até porque, caso aconteça uma 3ª guerra mundial, em não se sabendo como terminaria, uma 4ª guerra mundial certamente se daria a base de paus e pedras.

